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23 de março de 2009

O Senado não sai da "Ordem do Dia"

O Senado Federal continua sendo focalizado de modo negativo por conta dos seus últimos escândalos. Primeiro, foi a descoberta da mansão de R$ 5 milhões do então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, omitida em sua declaração de renda, além de espantar a todos pelo valor do imóvel e pelo salário do mesmo. Depois, veio ao conhecimento de todos as famosas "horas extras" feitas durante o recesso de janeiro;
No rastro desses escândalos, veio história das 181 diretorias. Já foram extintas 50, mas ainda tem diretoria demais e algumas até com nomenclaturas meio esquisitas. Em meio a tais fatos, vem a informação de que o Senado está pensando em compensar alguns ocupantes das diretorias extintas com algum tipo de remuneração, visto que eram titulares de diretorias que realmente funcionavam e que são necessárias ao andamento dos trabalhos da Casa;
Fica, então, comprovado que existiam - e ainda existem - diretorias de mentirinha, ou seja, tinha um monte de gente "dirigindo" apenas para ganhar mais algum "dindin". Além do mais, a mesa do Senado está com dificuldades para exonerar "diretores", porque os mesmos foram nomeados por indicação de senadores;
Ao lado de tudo isso, sabe-se que o Senado desde o reinício de seus trabalhos, em fevereiro, até agora fez apenas uma sessão deliberativa, e agora, em março, só teve três sessões. No dia 5 deste mês, aprovaram uma enorme quantidade de requerimentos onde tem até moção de solidariedade aos norteamericanos pelas mortes ocorridas no atentado terrorista ao World Trade Center, em Nova York, ocorrido em 11 de novembro de 2001;
Parece brincadeira, mas é verdade. Daí vem a pergunta que temos feito: Qual a utilidade atual do Senado?

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