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19 de março de 2009

O Senado continua na "Ordem do Dia"

Está difícil o Senado Federal sair de pauta. A cada dia surge uma novidade, sempre desagradável, por sinal. Há poucos dias o presidente da Casa, senador José Sarney, anunciava que iria exonerar dos seus cargos os 136 diretores existentes ali. Mas ontem ele voltou atrás e contratou uma auditoria para estudar um plano de reestruturação do Senado. Isso depois que ele descobriu que havia uma informação errada. O Senado tem 181 diretores, ou seja, uma média de mais de 2 diretores para cada senador;
Quanto aos 181 diretores, por enquanto não serão exonerados. Continuam nos seus cargos e sperando tal reestruturação e recebendo seus elevados salários em média de R$ 18 mil, com alguns deles, somando benefícios indiretos, podendo chegar a até R$ 30 mil. Parece que tais valores fogem da realidade brasileira, onde o salário-mínimo nacional é de R$ 465,00;
Os cargos de diretor no Senado têm as mais variadas e estranhas denominações. Há uma com o pomposo nome de Diretor do Centro de Altos Estudos de Consultoria e outra de diretor de Coordenação de Rádio em Ondas Curtas. Talvez haja alguma diretoria de Ondas Médias e outra de Freqüência Modulada. A Diretoria de Anais ninguém entendeu para que serve e ainda está sendo motivo de piadas com dupl
o sentido;
Há uma das diretorias que ainda tem chefe de gabinete e mais 25 funcionários à disposição. Trata-se da Diretoria da Subsecretaria de Inativos. Parece que acontecem dezenas de aposentadorias de funcionários por dia, daí a necessidade de um órgão com tanta gente "trabalhando";

E tem mais. o 1º secretário da Casa, senador Heráclito Fortes, informou que ali existem cerca de 3 mil servidores do quadro efetivo; 3 mil exercendo cargos em comissão; e mais 3 mil terceirizados. Isso mesmo.
São cerca de 9 mil servidores, o que dá uma média de mais de 110 servidores por senador;
E essa farra toda é sustentada pelo contribuinte.

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