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15 de abril de 2017

Se a voz de Deus é a do povo, Ele quer ver uma reforma do atual quadro político

De vez em quando temos a satisfação de ver que não somos o único quando opinamos sobre alguma coisa. Há ocasiões em que até uma ponta de orgulho quando lemos de comentaristas de renome publicando artigos com o mesmo ponto de vista expressado aqui anteriormente. Hoje isto está acontecendo com outras pessoas cuja opinião mostra o reflexo que o tema está tendo no meio da sociedade. São as cartas dos leitores publicadas em jornais de grane circulação. Isso pode ser constatado na edição de hoje de “O Globo”. A seguir, publico algumas que se referem ao que abordamos ontem sobre o Congresso Nacional e a sua condição moral para votar qualquer tipo de reforma que se faça necessária nas leis do país. Aí vão elas:

“Depois das divulgações das delações premiadas da Odebrecht, nas quais fica comprovado que diversas votações nas duas casas foram realizadas com corrupção, qual a condição moral para que a Câmara dos Deputados e o Senado possam, nesse momento, colocar em votação a reforma da Previdência e a reforma Trabalhista? Independentemente da necessidade de fazê-las, para que não paire nenhuma dúvida quanto à lisura dessas votações, é mister que se adie as mesmas, até que essas denúncias sejam esclarecidas”. (Fernando A. Iaccarino – Rio de Janeiro)

“Os últimos acontecimentos trazidos ao conhecimento da sociedade confirmam que a classe política que detém o mando do país não tem as credenciais e a idoneidade que as autorizem a decidir ou implementar qualquer reforma, por mais urgente que possa parecer. A sociedade precisa, em primeiro lugar, encontrar pessoas de bem e constituir um poder legislativo realmente representativo, habilitado e fazer as reformas necessárias e sepultar o Estado velho, doente e corroído pela má política e pela corrupção vigentes há tantos anos”. (Decio O. Elias – Rio de Janeiro)


São duas opiniões apenas, mas que retratam o sentimento que está no seio da sociedade, que quer ver uma reforma imediata não a Política, mas sim a dos políticos. Talvez não dê para esperar 2018. Se o povo sair às ruas com bastante veemência, ela pode acontecer ainda este ano.

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