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4 de dezembro de 2015

"Cunha e Dilma"

  • Em artigo publicado hoje com o título acima pela jornalista Miriam Leitão comentando o episódio de abertura o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef destaco os três parágrafos, que dizem tudo sobre o assunto:
  • "Quando a presidente Dilma diz que não pairam dúvidas sobre seus bens e afirma não ter contas no exterior ela convence, porque de fato nunca houve indícios nesse sentido. Mas há dúvidas razoáveis de que dinheiro desviado da Petrobras foi parar em sua campanha. Alguns dos que falaram durante os interrogatórios da Lava-Jato afirmam isso. Essa é a sombra que paira e que pode vir a confirmar a suspeita que a presidente está tendo seu mandato em discussão";
  • "O ponto é que existem razões para se reprovar o governo Dilma: arruinou a economia, desrespeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal ao pegar empréstimos em bancos estatais, descumpriu a lei quando aprovou decretos de aumentos de de gastos sem prévia autorização do Congresso, há dúvidas sobre a origem de dinheiro que financiou sua campanha";
  • "Mas quando o líder desse processo é o deputado sobre o qual pesam tantas suspeitas o país entra numa zona de sombras. A presença de Cunha na presidência da Câmara é hoje o maior fator de instabilidade institucional".

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