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18 de junho de 2013

Parece que o Brasil acordou e o povo sai às ruas para protestar

  • Em 11 de julho de 2011 comentamos artigo do jornalista espanhol Juan Arias, correspondente do jornal ‘El Pais’ com o título “Por que os brasileiros não reagem?”, no qual ele destacava o seguinte“Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?” Quase dois anos depois parece que o povo começou  a reagir. Devo confessar que já estava sem esperança de ver o povo se mexer e protestar contra tanta 'cara de pau' dos políticos em geral e do Governo em especial. Mais do que tentar se livrar da cadeira por causa do 'Mensalão do PT', é de todos injustificável que deputados já condenados a prisão exerçam seus mandatos e que ainda sejam indicados pelo PT para integrarem nada menos que a importante Comissão de Constituição e Justiça;
  • Vemos agora que finalmente o povo está saindo às ruas. Que se cuidem senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, prefeitos, governadores e presidente da República. Chega de roubar o povo. Chega de 'malfeitos'. Chega de falsas 'faxinas'. O Brasil está mudando. Os protestos contra os 20 centavos a mais no preço das passagens foram apenas um ponto de partida para que o povo – os jovens de destacam de modo especial – partisse para demonstrar sua revolta contra tudo que está acontecendo. Os casos de desvios de dinheiro público chegam ao ponto de políticos ‘meterem a mão’ em recursos para recuperar áreas totalmente destruídas por enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro;
  • Vemos, então, que o povo brasileiro está acordando. Um cartaz (transformado em ilustrações também no Facebook) é bem marcante e criativo: “O Brasil deixou de dormir em berço esplêndido e agora vê que seus filhos não fogem à luta”. Chamou a atenção o número de participantes do Rio de Janeiro, mais de 100 mil pessoas saindo às ruas. A utilização das redes sociais da Internet foi o principal instrumento. Espera-se que a mobilização chegue a outubro de 2014, quando os cidadãos terão oportunidade de concluir seus protestos, escolhendo corretamente os números que digitarão nas urnas eletrônicas antes de apertar a tecla verde, lembrando dos altos índices de violência e criminalidade; da saúde pública da pior qualidade; transporte público precário; a corrupção não combatida por quem deveria fazê-lo; o crescimento dos gastos públicos sem que haja investimentos em favor do povo;
  • Junte-se a tudo isso os privilégios e mordomias dos parlamentares que se transformam em valores estratosféricos, para pouco ou quase nenhum trabalho deles. Cabe agora, senhores políticos, pensarem em mudar de comportamento se querem continuar em seus cargos. Pelo visto, a tendência de mudanças no quadro político e na composição da Câmara e do Senado e de que muita gente vai ser convidada a volta para casa.

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