Quem não anda de ônibus ou não paga passagem é que comanda a baderna?
- Rio de Janeiro e São Paulo, em especial, e outras capitais
também têm assistido nos últimos dias a ação de numerosos grupos tomando as
ruas para protestar contra o aumento nas tarifas dos transportes coletivos.
Entretanto, os protestos culminam com depredações no comércio, em
estabelecimentos públicos, nas estações de metrô e e nas rodoviárias, além de
ônibus queimados, com a polícia sendo obrigada a intervir com bombas de gás
lacrimogêneo, sprays de pimenta, cassetetes e prisões de manifestantes
flagrados em atos de vandalismo. Pela forma como ocorrem simultaneamente e pelo
nível intelectual dos líderes, observa-se que as manifestações são claramente
orquestradas, obedecendo a um comando central;
- Não se vê nas cenas de vandalismo contra patrimônios históricos,
públicos e até privados a presença de pessoas com aspecto de quem esteja se
sentindo prejudicado no bolso pelos 20 centavos acrescentados ao valor das passagens.
Ao contrário, vemos entre os presos jovens de classe média alta que conseguem
pagar fiança de R$ 20 mil, que evidentemente não necessitam reclamar de alguns
centavos a mais na tarifa, até porque não se utilizam de transporte público,
pois possuem seus próprios veículos, e os que não dispõem de carro não pagam
passagem nos veículos de transporte coletivo;
- Certamente alguma coisa tem por trás dessas manifestações. Há que
diga que parte do crime organizado, como reação às investidas das polícias
contra o tráfico de drogas. Outros acham que são pessoas descontentes com os
rumos do governo de Dilma Rousseff. A perturbação da ordem é
uma forma de prejudicar as autoridades públicas. Não fica nenhuma dúvida, no
entanto, de que estamos diante de fatos que podem levar o País a uma convulsão
social, pois não devemos descartar a hipótese de uma reação daqueles que estão
sendo atingidos principalmente no seu direito constitucional de ir e vir, pois
os fatos que se repetem interferem na vida de muitos, desde um simples voltar
para casa como a necessidade se se dirigir para o trabalho ou para a escola;
- Não nos parece que seja hora de acordos com baderneiros, como
alguns propõem, mas sim que se aja com rigor. Enfim, já se dizia antigamente
que ‘cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém’. A hora de muitos
cuidados, mas não deixa também de ser momento de se colocar as coisas no rumo
correto, que é o da legalidade.
Os "manifestantes"são a classe média que a Marilena Shall We gosta,na verdade não estão do lado dos trabalhadores,só os usam,afinal o proletariado quer mesmo é ficar "rico", não fazer revolução... E os vermêios,quem não sabe? Fazem o diabo para continuar no puder.
ResponderExcluirJornais: Protestos param SP, amedrontam PT e chegam à Jornada
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