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16 de abril de 2012

Pirataria é a mais recente novidade praticada no Senado Federal

  • A toda hora o Senado Federal tem sempre uma novidade comprovando que a antiga Casa Legislativa é hoje uma autêntica 'Casa de Mãe Joana'. A edição desata semana da revista semanal 'Época' traz reportagem com a notícia de que um ex-consultor legislativa, Edward Pinto da Silva, está movendo ação de indenização contra o Senado, de R$ 13 milhões e 200 mil, pelo fato de 13 senadores terem usado a gráfica daquela Casa para reeditar o Manual do Vereador, de sua autoria, escrito em 1982, com 250 páginas, que servem de orientação aos vereadores em relação às suas atividades nas câmaras municipais. A razão da ação o ex-consultor está no fato de que nada menos que 13 'excelências' se utilizaram das impressoras do Senado para reimprimirem o manual, porém colocando seus nomes em vez do real autor, como se autores fossem da obra de Edward Pinto. Praticaram nada menos que a mais deslavada pirataria;
  • A matéria destaca que entre 2001 e 2009 foram impressas nada menos que 132 mil cópias não autorizadas pelo autor. O 'campeão' da pirataria é o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos componentes da CPMI - ele é um dos que vão investigar as ligações do 'emrpesário da corrupção' Carlinhos Cachoeira com o senador Demóstenes Torres -, que fez 10 mil cópias do livro, aparecendo na capa com se autor fosse do manual. Numa página interna, aparece um busto de Renan e na apresentação ele afirma tratar-se de "uma modesta contribuição deste senador". Além do senado alagoano, também são 'autores' da obras os senadores Osmar Dias (PDT-PR), Epitácio Cafeteira (PTB-MA), Heráclito Fortes (DEM-PI), José Agripino (DEM-RN), Leomar Quintanilha (PMDB-TO),Lúcia Vânia (PSDB-GO),Maguito Vilela (PMDB-GO), Mário Couto (PSBD-PA), Paulo Paim (PT-SP),Sérgio Zambiasi (PTB-RS), Tião Viana (PT-AC) e Valdir Raupp (PMDB-RO);
  • Se não bastasse a prática de plágio por parte dos senadores citados, há ainda o agravante de que praticaram o 'malfeito' às custas do contribuinte/eleitor, uma vez que utilizaram a gráfica do Senado, cujo maquinário, papel e tinta são custeados com dinheiro proveniente de impostos, ou seja, dinheiro público. Mais uma se comprova a inutilidade do Senado, que um dia foi um reduto de renomados políticos brasileiros, nomes do mais alto conceito junto à sociedade brasileira. Ultimamente, a casa presidida por José Sarney (PMDB-AP) tem se destacado muito mais é na constante descoberta de 'malfeitos praticados por senadores tanto da situação como da oposição, comprovando cada vez mais sua total inutilidade.

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