Ia fazer concurso? Agora tem que esperar...
A notícia está estampada nos jornais, na TV e
nos sites dos principais veículos de imprensa do País: “A
Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento revelou nesta
segunda (28) que não haverá a realização de nenhum concurso público Federal
este ano, a não ser em casos emergenciais. Foram suspensos até mesmo os que
precisavam somente de cursos de formação para a nomeação dos aprovados. A
decisão é fruto do corte de R$ 50 bi que o governo decidiu fazer no orçamento
para este ano e contraria o anuncia anterior de que cada concurso ou nomeação
seria analisado separadamente”. Tal
informação por certo não foi nem é do agrado dos tradicionais “concurseiros”
existentes em todo o Brasil. Os concursos anunciados e com editais publicados
estabelecendo a realização dos mesmos para diversos órgãos federais são os mais
procurados por serem os que indicam melhor remuneração;
Não somente os “concurseiros”, mas também
aqueles que estão em condições de participar da busca por uma vaga num concurso
para um órgão público investem na preparação para concorrer a cada cargo. Muitos
deles passam a frequentar os cursinhos preparatórios, o que implica em gastos
que pretendem recuperar se forem aprovados. Há mesmo pais que gastam dinheiro
para que seus filhos cheguem aos concursos em condição de aspirar uma das vagas
postas à disposição dos candidatos. Alguns jovens deixam até de trabalhar
enquanto frequentam os cursos preparatórios. E agora, como é que fica? E o
dinheiro gasto, quem vai restituir se não haverá concurso? Deve haver quem
tenha até pago a taxa de inscrição;
Os cortes anunciados pelo Governo
são provas incontestes de que a presidente Dilma tem em mãos uma “herança
maldita”, mas que ela não poderá ficar oito anos falando dela, como Lula fez,
sempre atribuindo a Fernando Henrique as dificuldades financeiras de sua
administração. A causa dos cortes todo mundo sabe que foram os gastos
excessivos feitos por Lula para fazer marketing político e eleger sua
sucessora, atuando como seu principal cabo eleitoral até mesmo “na hora do
expediente”. Agora, a conta ficou para Dilma, que não pode apontar quem é o
verdadeiro causador de seus problemas.
Obs.: O texto está em letras maiúsculas por opção do próprio computador
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