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30 de março de 2011

PT e PMDB lutam por 'grandes orçamentos'

A nota está na coluna 'Panorama Político' da edição de hoje de 'O Globo': "O Veto - Os dirigentes di PMDB estão inconformados com o veto ao ex-governador José Maranhão (PB) para ocupar um cargo na diretoria do Banco Brasil. Um deles comentou: 'Vai ter que ter uma explicação'. O Palácio do Planalto tenta acalmar os aliados e fala agora que Maranhão poderá ser aproveitado numa das subsidiárias do BB. O PT e o PMDB estão disputando a ocupação dos cargos de segundo escalão do governo". A última frase da nota tem sido lida muitas vezes desde a posse de Dilma Rousseff na Presidência. Afinal, são o partido da presidente e o do vice-presidente, Michel Temer, principal aliado e na condição de maior partido do País;

Quando as disputas entre os dois principais partidos da "base aliada" são focalizadas, quase sempre os postulantes se referem ao tamanho do orçamento de cada órgão pleiteado. Aos menos informados passa-se a ideia de que cada um tem planos espetaculares para desenvolver em cada ministério ou órgão do segundo escalão. Estão sendo sempre destacados os bilhões de reais que constam no Orçamento da União ou das estatais, com os quais seus prováveis dirigentes fariam obras, implantariam serviços e outros benefícios em favor da população. Mas por trás desse interesse sobre o volume de verbas podem estar - e é quase certo que estarão - outros interesses;

Em se tratando de políticos brasileiros, tudo é possível de se imaginar, até que haja entre eles alguns que realmente pretendem se destacar como excelentes administradores que têm a mente voltada para o bem estar do povo. Mas não resta dúvida de que o restante está na realidade buscando um meio para obter dividendos políticos ou outros não esclarecidos. O maior exemplo ocorrido no governo de Lula está naquele ministro que destinou mais de 60% dos recursos de sua pasta para obras de prevenção contra enchentes para seu Estado, visando alavancar sua candidatura a governador, deixando quase nada para os municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro, que acabou arrasada pela enchentes, exatamente pelo fato de não terem sido tomadas providências preventivas, por falta de recursos orçamentários;

O ministro baiano perdeu a eleição e Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo ficaram embaixo de água. Pior é saber-se que outros dirigentes de orçamentos polpudos estão muito mais ricos do que quando assumiram seus cargos. Convém, portanto, ficar de olho nesse "interesse patriótico" daqueles que estão lutado por cargos no Governo.

Um comentário:

  1. Infelizmente são pouquíssimos os que teem a a mente voltada para o bem estar do povo. O interrese patriótico deles é o proprio bolso e nada mais.

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