Depois de mais um recesso, antes de ter um ataque de abstinência o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes resolveu tirar o atraso e em três dias tomou decisões beneficiando pessoas investigadas nas esferas federal, estadual e municipal. O primeiro, segunda-feira, foi o deputado federal Beto Mansur, acusado de receber R$ 550 mil para beneficiar a empresa Odebrecht, com Gilmar arquivando o processo sem que o Ministério Público (MP) tenha solicitado. Terça-feira, mais uma vez o "soltador-geral da República" ajudou Jacob Barata, o manda-chuva dos ônibus, de cuja filha ele foi padrinho de casamento, e que ele tirou da cadeia três vezes. Desta vez ele retirou o processo das mãos do juíz Marcelo Bretas e o remeteu para outra vara e, mais ainda, determinou que a ação fique parada até quando ele achar que deva andar. Ontem, Gilmar Mendes deu prosseguimento à sua intensa atividade mandando soltar três executivos acusados de desviar verbas da Saúde durante o governo de Sérgio Cabral. Não é sem razão que existem vários pedidos de impeachment de Gilmar, que continua debochando do povo e principalmente da Justiça. Alguém precisa dizer a ele que é hora de parar.
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