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14 de agosto de 2018

O Rio continua matando em hospitais públicos

Vimos nos jornais e na TV a imagem de um cidadão de 68 anos deitado num banco de concreto em frente ao Hospital Municipal Pedro II, no bairro de Santa Cruz, no qual ficou cinco horas para fazer exames. Após ser finalmente socorrido, o idoso, que era cadeirante, sofreu um AVC na sexta-feira passada e morreu na noite de domingo de infecção generalizada. Tudo isso serve para demonstrar como anda funcionando os serviços de Saúde no Rio. Porém, o hospital foi mais desumano ainda. A família ficou sabendo da morte de Jonas dos Reis Lima quando chegou ao Pedro II para visitá-lo, com o agravante de um familiar haver deixado na recepção o número de telefone, bem como seu endereço. Isto é muita maldade. A família irá acionar a Justiça por causa desse episódio. Não querem indenização porque dinheiro nenhum trará o Sr. Abel de volta, mas no objetivo de que sejam punidos com rigor os responsáveis por ato de tão elevada desumanidade. O hospital é municipal, mas pertencesse à rede estadual o mesmo tipo de atendimento certamente aconteceria.

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