A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio contestou o registro do senador Lindbergh Farias (PT), candidato à reeleição. O Ministério Público (MP) entende que ele deve ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, porque o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) reprovou suas contas quando ele era prefeito de Nova Iguaçu. A Procuradoria informou que consultou tribunais superiores, e que não há nenhuma liminar que suspenda a inelegibilidade do petista. O procurador regional eleitoral Sidney Madruga solicitou ao Tribunal que seja dada, se necessário, oportunidade ao MP para produzir prova testemunhal e documental. Foram julgadas irregulares as contas do então prefeito vinculadas a um ato de dispensa de licitação e a um contrato entre a prefeitura e a Fundação Apoio à Universidade do Rio de Janeiro. Essa não é a primeira vez que o senador se viu alvo de investigações. Em abril de 2017, ele passou a ser investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo recebimento de R$ 4,5 milhões durante as eleições de 2008 e 2010. O dinheiro teria sido repassado via caixa dois pela Odebrecht. Em contrapartida, Lindbergh teria beneficiado a empreiteira enquanto era prefeito de Nova Iguaçu em contratos do programa Pró-Moradia. Lindbergh disse que a impugnação de sua candidatura pela Procuradoria Eleitoral afronta as decisões do TSE e do STF. "Não tenho nem nunca tive contas rejeitadas pelo órgão competente quando fui prefeito de Nova Iguaçu. Fica explícito o propósito de prejudicar minha campanha. O pedido é frágil e escancara a perseguição ao PT", disse o senador.
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