O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou hoje dois pedidos de exceção de suspeição feitos pela defesa do ex-presidente Lula recursos solicitando o afastamento do juiz federal Sérgio Moro da condução do processo da Operação Lava-Jato que trata do recebimento de propina através de obras no sítio em Atibaia, e de outro, sobre desvio de recursos através da compra de terreno para a construção do Instituto Lula. As ações tramitam na 13ª Vara Federal de Curitiba, a primeira instância da Lava-Jato, e ainda não tiveram sentença. A decisão foi unânime. O TRF-4 já havia julgado outros pedidos de suspeição contra Moro, mas todos foram negados. Os advogados de Lula consideram a presença de Moro "incompatível com a imparcialidade que se espera de quem julgará a demanda criminal", apontando que se trata de evento de natureza político-eleitoral. Antes de ser julgada pelo TRF-4, a suspeição já havia passado pelo julgamento do próprio Moro, que rejeitou o pedido. "Não vislumbro motivo para suspeição ou impedimento na realização delas [palestras] para associações ou organizações de empresários, sem que haja qualquer referência concreta aos casos pendentes e especialmente quando o objetivo é tratar do relevante papel do setor privado para redução da corrupção", disse o juiz. Sendo assim, por mais que tente se livrar dele, Lula não consegue e a cada recurso que apresenta aumenta a "goleada" contra ele.
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