O recente episódio pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), quando os planos de saúde foram beneficiados na majoração das mensalidades, chamou a atenção da sociedade e de algumas autoridades, que solicitam o fim das indicações políticas dos integrantes das agências. Ficamos sabendo que, em oito delas, dos 40 cargos executivos, 35 foram preenchidos por apadrinhados de partidos políticos. O MDB e o PT são os que têm mais nomeações. No final de tudo, o loteamento políticos delas, além de proporcionar casos de corrupção, acabam sempre trazendo problemas para o lado mais fraco, ou seja, os consumidores. Tudo isto se confirma quando o MDB tem 18 indicados; o PT tem 6; o PR, 4; o PP, 2; e PCdoB, PPS, PTB, DEM e PSD, cada um indicando o executivo. De todos eles, apenas 5 são técnicos, talvez algum deles sendo indicado com algum critério por partido político. Mas, pior que a indicação política é quem foi o "patrocinador" de alguns deles. Os do PT foram indicados pela ex-presidente Dilma. Entre os demais estão nomes como os da famosa ex-ministra Erenice Guerra; o senador Eunício Oliveira (PT-CE); ministro Eliseu Padilha; senador Eduardo Braga (MDB-AM); além de nomes do nível de Renan Calheiros; Romero Jucá, Edison Lobão, José Sarney e até Paulo Maluf. Diante deste quadro, já está passando a hora de se criar critérios apenas técnicos para a composição de tão importantes órgãos que interferem na vida dos cidadãos.
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