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14 de julho de 2018

A Justiça brasileira está com as mulheres

Interessante observação fez hoje a jornalista Míriam Leitão. No dia 15 de agosto a ministra Rosa Weber assumirá a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir daquela data, durante duas semanas, as mulheres estarão ocupando os principais postos do Poder Judiciário. Laurita Vaz presidindo o Tribunal Superior de Justiça (STJ): Raquel Dodge, na Procuradoria-Geral da República (PGR): e Grace Mendonça, na Advocacia-Geral da União (AGU). As decisões delas têm sido bastantes rigorosas e dentro da lei.Será da ministra Rosa Weber a mais dura missão, as eleições de outubro, ao que tudo indica uma das mais complicadas dos últimos tempos, tanto pelo elevado número de candidatos como pela perspectiva de campanhas com ânimos muito acirrados. Atualmente, além da tradicional divisão entre direita e esquerda surgiu um tal de Centrão, onde se aglutinam aqueles que querem se descolar dos candidatos que estão sendo bastante rejeitados pelo eleitorado. Para agravar ainda mais o horizonte sombrio das eleições, há a proliferação de salvadores da pátria, com uma tendência de possibilidade de um grande número de votos nulos, em branco e de abstenções. Os cidadãos de bem esperam que o grande time de mulheres use o rigor nas decisões durante a campanha, apesar de tudo poder ir tudo de água à baixo, pois em setembro assume a presidência do STF o ministro Dias Toffoli, que certamente não deixará de criar problemas para todos os demais órgãos do Judiciário quando tomar decisões que beneficiem seus amigos políticos, em especial os ligados ao PT. Porém, não custa nada acreditar em milagres. Talvez Toffoli queira mudar sua imagem e passe a agir como um autêntico magistrado.

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