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11 de julho de 2016

Depois de afastado Eduardo Cunha, agora chegou a vez Renan

  • Alguém sabe qual a diferença entre o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL)? Nenhuma, a não ser o fato de um ter presidido a Câmara dos Deputados e o outro, a do Senado Federal. De resto, tudo é semelhante. Os dois têm um rosário de ações contra eles no Supremo Tribunal Federal (STF), que podem levá-los à cassação dos mandatos de presidente - Eduardo Cunha já renunciou ao seu - e dos respectivos cargos eletivos. O ex-presidente da Câmara fez o gesto extremo de entregar seu cargo, porém fazendo uma tentativa de negociar a não cassação de seu mandato parlamentar, já recomendada pelo Conselho de Ética da Câmara. Nada é impossível, em se tratando de política brasileira, mas a cassação do mandato de Cunha pelo plenário da Câmara é considerada inevitável até pelos seus apoiadores, o mesmo ocorrendo em relação ao STF, que demorando ou não vai mandar o parlamentar deixar a vida pública e recolher-se à privada (com ou sem trocadilho);
  • De nada adianta o presidente Michel Temer afirmar que a Operação Lava-Jato não irá sofrer qualquer tipo de interferência, a não ser que ele dê uma trava no seu aliado senador Renan Calheiros na insistência de fazer tramitar um projeto de 2009 que cria sérios problemas para a operação comandada pelo juiz Sérgio Moro. O perigo está na constatação de que um grande número de parlamentares está bastante interessada na aprovação do projeto, todos eles às voltas com processos no STF relativos a casos de corrupção. Se o projeto for aprovado, a Justiça Federal terá sérias dificuldades para mandar figurões para atrás das grades gente que desviou dinheiro público paa sas contas causando entre outras coisas o desemprego de 12 milhões de trabalhadores honestoa e sem processos na Justiça. Além do mais, a aprovação do famigerado projeto será uma confissão de culpa, prevalecendo o velho ditado que diz: "Quen não deve, não teme";
  • Cabe a nós cidadãos cuidar para na hora do voto tenhamos a inaciativa de expulsar do cenário político aqueles que vivem se servindo do povo quando deveria servi-lo, não nos enganando com discursos bonitos porém mentirosos fazendo promessas que serão esquecidos logo após as eleições. A sociedade em de paricipar ativamente na renovação do quadro atual de políticos já nas eleições municipais de outubro, elegendo prefeitos e vereadores que cuidem dos iinteresses do povo. Para isso, um dos meios é não reeleger aqueles que já tenham demonstrado que só cuidam de seus própios interesses. Em 2018, o critério deve ser o mesmo para que o Brasil possa atingir o nível dos países onde imperam a kei a ordem, paa o bem das futuras gerações.

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