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3 de outubro de 2013

Incrível! Os Black Blocks 'defendem' os professores da PM do Rio de Janeiro

Por essa ninguém esperava. Enquanto os policiais do governador Sergio Cabral, do PMDB, espancavam professores municipais que se manifestavam em frente à Câmara, a pedido do presidente daquela Casa, integrante da bancada sujeita ao prefeito Eduardo Paes, também do PMDB, eis que surgem um bando de Black Blocks quebrando tudo, como sempre, declarando-se 'defensores' dos professores. O mais preocupante é que muitos dos líderes do magistério aceitaram a 'colaboração', e ainda saíram em defesa dos vândalos, que na ocasião andaram quebrando entre, outras coisas, vidraças de agências bancárias, além de portarem faixas com o célebre 'Fora Cabral', que de certo modo tem pouco a ver com as manifestações, a não ser pela péssima qualidade da atividade de seus policiais ao tentar reprimir as manifestações;

Jogar gás lacrimogêneo e spray de pimenta, além de atirar balas de borracha e aplicar choques elétricos nos integrantes do magistério não ser o melhor caminha para uma possível revolta contra algo que fira os interesses dos mesmos. Mas há outras coisa muita séria a ser ponderada. Não cabe de modo nenhum a um grupo de professores aceitar o 'apoio' dos baderneiros, principalmente pela condição de educadores que exercem na sociedade, que é algo de maior relevância no mister dos professores, como colaborares dos pais na educação principalmente de crianças, pois a escola não deixa de ser uma extensão dos lares dos estudantes, que muitas vezes convivem com os mestres por mais horas durante o dia do que com seus pais;

A sociedade em expressiva maioria não concorda com as ações dos Black Blocks e muitos até se afastaram das manifestações de rua, sempre atrapalhadas pelos mascarados que aparecem e quebram tudo que encontram pela frente num claro objetivo de desviar a atenção da mídia para as manifestações legítimas do povo, parecendo estarem a serviço exatamente daqueles que são objeto das reclamações da população. Dessa forma, é de se lamentar que a truculência dos policiais e até da forma como o prefeito Eduardo Paes tem se pronunciado sobre o impasse entre a prefeitura e os professores, chegando ao ponto de fazer declarações absurdas, que só servem para por mais lenha da fogueira, como essa: "A greve é um direito, mas vamos coarta o ponto dos professores". Isso caracteriza que, além de não discutir em nenhum momento com os principais interessados o conteúdo do projeto, Eduardo Paes acionou seu 'rolo compressor' no Legislativo, aprovando-o de modo bastante rápido;

A resposta a tudo isso pode acontecer já em 2015, com a rejeição já evidente do candidato do governador Sergio Cabral à sua sucessão. São milhares de professores e seus familiares que sairão em campo para evitar a presença de um Pezão no comando do Estado por ser  Eduardo Paes cria e aliado de Cabral, a quem os professores atribuem a responsabilidade pelas agressões que professores, em grande número idosos e 'armados' de faixas e cartazes. O sucessão de Eduardo Paes será somente em 2016, mas no ano que vem ele poderá notar que se a maioria do povo pudesse já estaria mandando Cabral e Paes para casas, forçando-os a saírem da vida pública para 'recolherem-se à privada'.

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