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18 de outubro de 2013

Campanha eleitoral de 2014 já começou e tem agora uma 'briga' entre duas mulheres

Não há mais nenhuma dúvida de que enquanto os partidos de oposição ainda deixam no ar algumas dúvidas quanto aos nomes que concorrerão à Presidência da República, com o PSB ficando entre Eduardo Campos ou Marina Silva, e o PSDB, entre Aécio Neves ou José Serra, a presidente Dilma há muito tempo está em campanha pela sua reeleição, tendo nos últimos dias aumentado o seu ritmo. Estrategicamente, Dilma tem ido a Minas Gerais, base de Aécio Neves, e a Pernambuco, onde Eduardo Campos é governador. Orientada pelos seus marqueteiros, ela está comparecendo a tudo que é evento e inaugurando até início de obras. Dizem que se a chamarem para aniversário de boneca, chá de panela, chá de bebê nos quais haja um número razoável de presenças, Dilma aparecerá. Muitas obras que parecem estar paralisadas certamente serão sempre que possível concluídas e inauguradas com muita festa e mobilização da militância, além de ampla divulgação na imprensa;

Esse comportamento de Dilma Rousseff nada mais é do que uma antiga prática dos políticos brasileiros, principalmente dos chefes de Executivos, no passado, para eleger sucessores, e hoje, para a mesma coisa ou para se reelegerem. Tal qual Lula justificou o "Mensalão do PT' quando descoberto, ao dizer que o fatoi se tratava de algo que sempre se fez no Brasil, agora é a mesma coisa, ou seja, Dilma fez o que sempre se fez em território tupiniquim. Toda essa movimentação da presidente tem uma razão lógica, que é a surpreendente união de Marina Silva com Eduardo Campos, do PSB, depois que o Tribunal Superior Eleitoral negou o registro do partido dela, a Rede Sustentabilidade. Não só a pesquisa do instituto DataFolha como também pesquisas internas mostraram que a participação da ex-senadora pelo Acre e ex-ministra de Lula na campanha incomoda Dilma, que mesmo com a violenta queda de sua aprovação depois das manifestações de junho, ela ainda permanecia como provável vencedora ainda no primeiro turno em 2014;

A imprensa divulga hoje a informação de que nem Eduardo Campos, nem Aécio Neves e nem José Serra pensam no momento em atacar a presidente Dilma, mas Marina Silva já 'partiu pra dentro' da presidente atacando problemas da economia, do meio ambiente e da reforma agrária. Sobre esse última tema, Dilma reagiu cobrando mais ação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, informando que acontecerão decretos proporcionando reforma agrária em cerca de 200 mil hectares de área e consequente assetamento de mais de 5 mil famílias. Pelo que se vê, até a oficialização das candidaturas no ano que vem teremos um autêntico bate-boca entre duas mulheres, uma querendo ficar no Palácio do Planalto por mais quatro anos, e outra, se não for para ela mesma tomar a cadeira da outra, pelo para ajudar a alguém tirar a presidente daquele tão cobiçado lugar. Só não vai valer puxar cabelo uma da outra. Mas essa batalha verbal começa a ficar interessante.

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