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14 de setembro de 2010

Lula não quer que Dilma tenha oposição

  • "Precisamos extirpar o DEM da política brasileira", afirmou Lula quando participou de comício de Dilma Rousseff em Joinville (SC). Rodrigo Maia, presidente do DEM, rebateu apontando 'desequilíbrio' de Lula. A expressão era  utilizada por Hitler quando se referia aos judeus.  Lula fez a declaração porque segundo última pesquisa do Ibope, o candidato do DEM ao governo de Santa Catarina, Raimundo Colombo, assumiu a liderança na disputa. Colombo tem o apoio do PSDB e do PMDB do ex-governador Luiz Henrique, apoiado por Lula em 2006 e que hoje disputa vaga no Senado. A notícia foi divulgada hoje no site de notícias G1 e deixa claramente revelada a intenção de Lula de demonstrar o que deseja para o Brasil num futuro não muito distante, que é a inexistência de partidos de oposição ao "seu" governo, através da aparentemente provável eleição de sua candidata;
  • Nesse seu desvairado pronunciamento, Lula ainda disparou: "Os Bornhausen não podem vir disfarçados de carneiros", todos conhecem a história deles". Isso provocou a reação do deputado Paulo Bornhausen, líder da legenda na Câmara e filho do ex-senador Jorge Bornhausen, ex-presidente do DEM, afirmando em nota que o presidente mostrou seu "lado nazi-fascista", declarando ainda: "Para pronunciar o nome dos Bornhausen dentro de Santa Catarina, Lula tem que estar são e lavar a boca antes". O parlamentar disse mais: "Acobertador contumaz da corrupção que grassa em seu governo e no seu partido, Lula não tem moral, nem o direito de agredir o povo de Santa Catarina da forma como o fez em Criciúma, Itajaí e Joinvile nesta segunda-feira". E concluiu: "Foi com essa truculência e com sua retórica nazi-fascista que Lula tentou dividir o Brasil em dois países, de pobres e ricos";
  • Diante da perspectiva de eleger sua sucessora e ainda conseguir montar ampla maioria tanto no Senado Federal como na Câmara dos Deputados, Lula já dá a entender que o Brasil poderá vir a se tornar numa nova Venezuela, onde seu presidente, Hugo Chávez, praticamente apagou o Congresso daquele país, respaldado na imensa maioria parlamentar que o apoia, fazendo daquele país uma autêntica ditadura "democrática", visto que todas as alterações na Constituição local foram aprovadas pelos "representantes do povo venezuelano", sabendo-se que tais alterações praticamente deixaram Chávez com direito a um mandato quase que perpétuo como presidente.

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