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5 de abril de 2010

"Nossos políticos"

Este é o título que foi dado a carta de um leitor de "O Globo" na edição de hoje (Luiz Antonio R. Mendes Ribeiro, de Belo Horizonte, MG). Nela, o leitor demonstração sua contrariedade sobre a conduta dos políticos brasileiros em geral. Inicialmente, Luiz Antonio se expressa assim a comentar a iniciativa que existe por parte de parlamentares para tornar sem efeito uma Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre doações para suas campanhas: "O TSE pretende, entre outras medidas, acabar com doações ocultas para as campanhas eleitorais, tentando assegurar transparência no financiamento das mesmas. Entretanto, nossos políticos estão buscando meios para driblar essa exigência moralizadora";

Outro assunto abordado pelo leitor é com relação ao projeto com mais de 1 milhão e meio de assinaturas que pretende moralizar a qualidade dos candidatos a cargos eletivos e que está "patinando" nas gavetas da Câmara dos Deputados: "A iniciativa popular Fichas Limpas, encaminhada à Câmara tentando evitar que cidadãos em débito com a Justiça pudessem se candidatar, até hoje não teve andamento e, pior, pretende-se alterar as exigências da iniciativa, tornando-a praticamente inócua";

Por fim, o senhor Luiz Antonio critica firmemente nossos políticos: "Este é o nosso país e assim, lamentavelmente, são os nossos políticos. Só pensam em benesses como foro privilegiado, financiamento público de suas campanhas, passagens aéreas, verbas indenizatórias etc. Estamos precisando de uma ação enérgica, para fazer valer nossa opinião e deixar claro que exigimos seriedade no trato da coisa pública";

Somente nesta carta de um leitor indignado tem-se um quadro que necessita ser modificado o quanto antes. De nada vai adiantar, por exemplo, o eleitor provocar uma alternância no poder, como se configura atualmente pelas pesquisas de intenção de voto, quando Lula, mesmo com altos índices de popularidade não tem conseguido fazer sua candidata alcançar sequer metade de seus percentuais, o que demonstra a vontade do eleitor de promover mudanças;

A mudança que tem que haver, em alto índice, é no Senado Federal, na Câmara dos Deputados e nas assembleias legislativas. Cabe ao eleitor banir do cenário político todos aqueles que andam denegrindo a imagem do político brasileiro a partir de sua atuação.

Um comentário:

  1. Corretíssimo, meu caro! Falou tudo: cabe ao eleitor.

    Precisamos nos livrar do voto de cabresto e das "amarras marketeiras" que impede-nos de vermos a essência dos candidatos.

    Parabéns pelo blog! Vou sempre dar uma passadinha por aqui. Espero por sua visita, também, ok?

    seuanonimo.blogspot.com

    Abraços,

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