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20 de junho de 2018

Qual será o futuro do Brasil depois das eleições?

Com base nos resultados da Operação Lava-Jato, esperava-se uma eleição em outubro na qual o eleitorado aparentava que aproveitaria a ocasião para sepultar o que era chamado de "velha política". Todavia, tudo indica que do pleito resultarão mais sustos que possibilidade de mudanças a partir de 2019. Começa tudo com o fato de que quem lidera as pesquisas de intenção de voto é um capitão da reserva do Exército, Jair Bolsonaro com 19%. De outro lado, um ex-presidente encarcerado, mesmo sabendo que está inelegível exatamente pelos crimes que cometeu é declarado pré-candidato pelo seu partido, com direito a suntuoso evento de lançamento de sua candidatura, ostentando um índice histórico de 30% de possibilidade de votação. Sem a participação do ex-presidente Lula na eleição, quem aparece em segundo lugar é Marina Silva, com 15%, única capaz de competir com Bolsonaro num segundo turno, mas que não dispõe de recursos para sustentar uma campanha. Mas há também algo que deixa as perspectivas para 2019 envolvidas em sombras, especialmente com as desistências de dois representantes da "nova política", o apresentador de TV Luciano Huck e o ex-ministro Joaquim Barbosa. E para agravar ainda mais a situação, 33 dos entrevistados em recente pesquisa disseram não votar em nenhum dos nomes que estão sendo cotados para participar do pleito e que alcançaram índices muito baixos, como Ciro Gomes (15%), e Geraldo Alckmin (7%),e mais uma grande quantidade de candidatos nanicos. Como este quadro não tem sofrido mudanças desde abril, Jair Bolsonaro pode considerar bastante feliz. Aqui o me resta recomendar ao eleitorado usando o começo de uma antiga e famosa canção: "Prepare seu coração".

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