Tudo que se refira a valores a serem pagos e que tenha a participação do poder público sempre acaba punindo o contribuinte. O aumento ou reajustes de preços e tarifas pela União, Estados e Municípios, como IPTU, Taxa de Incêndio, ITBI, planos de saúde, gasolina, gás combustível e de cozinha, energia elétrica e não atualização da tabela do Imposto de Renda - isto não deixa de ser um golpe a mais no bolso do cidadão - servem para confirmar este argumento -, servem sempre para aumentar a despesa de cada um e diminuir seu poder aquisitivo. O infeliz contribuinte tem de decidir se deixa e pagar ou de comprar comida. Quanto à autoridades federais, estaduais e municipais, salvo raríssimas exceções só estão pensando nos efeitos políticos e financeiros das medidas que tomaram, principalmente quanto aos valores que haverá para distribuição de propinas para si e correligionários. Para piorar a situação, o presidente Michel Temer resolveu reviver a política de tabelamento de preços, algo de triste memória dos tempos do famigerado Plano Cruzado. Mais fácil para o Governo ter dinheiro seria o fim das regalias dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Mas, quem tomaria tal iniciativa? Se alguém souber, informe-nos.
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