Por mais incrível que pareça, integrantes do governo e da oposição se uniram contra a decisão do presidente Michel Temer de aceitar o pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras. Tanto um lado com o outro entendem que por uma empresa do Governo pode ser usada pelo poder como instrumento de propaganda política, esquecendo que além do Estado existem milhares de acionistas (pessoas físicas e jurídicas) no Brasil o no exterior. Numa prova disso, a Petrobras foi usada pelos ex-presidentes petistas Lula e Dilma como fonte recursos de bilhões de reais para melhorar o padrão de vida de alguns líderes do PT, como ficou comprovado com a condenação e prisão de vários deles, principalmente o líder maior, que hoje "reside" numa cela da Polícia Federal (PF) em Curitiba. E tudo feito da pior forma: congelamento de preço dos combustíveis, dando a falsa sensação de controle da inflação. O presidente Temer recebeu a estatal de certo modo quebrada. No entanto, para mostrar uma autoridade de que não dispõe, o presidente resolveu fazer um congelamento e estabelecer que o Tesouro Nacional cobrirá o prejuízo às custas da suspensão de vários serviços já do conhecimento geral. Duro foi ler hoje um artigo do deputado Paulo Pimenta (RS), líder do PT na Câmara dos Deputados, que a Petrobras não pode continuar sendo usada não para atender os caminhoneiros mas sim aos fundos e acionistas americanos. Ele nada diz sobre a utilização da empresa de forma populista, modelo que destruiu a PDVSA da Venezuela e o próprio país, do qual milhares de pessoas fogem diariamente. A Petrobras é um patrimônio nacional, e deve ser livre de loteamento político e de uso demagógico de sua imagem.
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