As mais recentes pesquisas de intenção de voto apontam como favoritos os pré-candidatos Jair Bolsonaro (PSC), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT), considerando que o ex-presidente Lula está inelegível. Este quadro poderá mudar quando a campanha pelo rádio e TV tiver início, em 31 de agosto, porque os três dispõem de pouco tempo de exposição. Todavia, os pré-candidatos de legendas com muito mais tempo no horário obrigatório da televisão (PT, PSDB e PMDB) estão bastante desgastados por causa dos escândalos que resultaram na condenação e prisão de muitos de seus líderes. As mesmas pesquisas também demonstram que há uma forte tendência de o eleitorado não votar em nomes e partidos que estão sempre participando das eleições nas últimas décadas. Com isso, candidatos novatos e de legendas consideradas como nanicas poderão surpreender no pleito de outubro. Entre estes há quem tenha boas intenções e bons programas de governo. O grande problema será o de sempre: o Congresso Nacional. Nenhum que seja eleito estará livre do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, porque o sistema de governo brasileiro é uma espécie de parlamentarismo, porque sem apoio de senadores e deputados o presidente da República não consegue obter a tal da governabilidade, sendo obrigado a negociar fatiando ministérios e cargos importantes, primeiro passo para a corrupção ou risco de perda de mandato, como já aconteceu na recente História do Brasil. A campanha deste ano será diferente de todas as anteriores, até porque as redes sociais da Internet têm servido para acirrar os ânimos entre direita e esquerda. Vêm aí fortes emoções.
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