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17 de janeiro de 2017

Quais são os interesses do cidadão que quer se transformar em um político?

Há momentos em que indagamos a nós mesmos quais seriam os motivos pelos quais alguém quer ser um político. Deveria ser pela honra de representar o povo, defendendo seus interesses e exigindo dos governantes (presidente da República, governadores e prefeitos) a devida devolução dos impostos pagos pelos cidadãos em serviços como Saúde, Educação, Segurança e Transporte. Mas o que vemos é que o primeiro interesse do político quando eleito é financeiro, porque os cargos eletivos pagam os melhores salários do serviço público. O segundo interesse também é financeiro, uma vez que, além dos elevados salários, existem outras vantagens, como verba de gabinete, de transporte, assistência médica, auxílio-moradia mesmo residindo próximo à sede da Casa Legislativa para a qual tenha sido eleito, além de outras que vão sendo criadas ao longo do mandato. Em terceiro lugar, vem a liberação de verbas que produzem propinas para financiamento de campanhas eleitorais e enriquecimento de muitos deles. vem o idealismo, mas não há mais tempo para exercê-lo, porque o mandato está terminando e ele tem que cuidar de sua reeleição;

Somente depois que os elegemos é que observamos ter sido enganados pela "embalagem" em que eles são colocados por marqueteiros profissionais. É quando vemos como eles não tinham nenhuma preparo para o exercício do cargo para o qual delegamos nos representar. Nas sua campanhas eleitorais, eles são apresentados como bons maridos, pais amorosos, além de cidadão honesto e pagador de impostos. São também homens religiosos. E o pior é que muitas vezes apesar de tudo isso nós os reelegemos para que continuem nos representando. Temos, portanto, que ser mais cuidadosos nas escolhas que fazemos. As vítimas poderemos ser nós mesmos. Faltam menos de dois anos para as eleições de 2018. Vamos prestar mais atenção. Pensemos bem antes de apertarmos a tecla verde "Confirma" da urna eletrônica. Todo cuidado é pouco e somente na eleição seguinte é que teremos chance para corrigir nosso erro.

Um comentário:

  1. Manifesto em divulgação


    PARA DEFENDER A DEMOCRACIA TÊM-SE QUE TRABALHAR!!!
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    -» O contribuinte não pode passar um cheque em branco a nenhum político!!!
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    O contribuinte tem que se dar ao trabalho!
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    ---»»» Democracia Semi-Directa «««---
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    -» Isto é, votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
    -» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!!!
    -» Dito de outra maneira: são necessários MAIS E MELHORES CANAIS DE TRANSPARÊNCIA!
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    Exemplo 1:
    Todos os gastos do Estado [despesas públicas superiores, por exemplo (para que o contribuinte não seja atafulhado com casos-bagatela), a 1 milhão], e que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...], devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes na internet num "Portal dos Referendos"... aonde qualquer cidadão maior de idade poderá entrar e participar.
    -» Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
    {ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »}
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    Exemplo 2:
    Concorrência a sério!
    Leia-se: não há necessidade do Estado possuir negócios do tipo cafés (etc), porque é fácil a um privado quebrar uma cartelização... agora, em produtos de primeira necessidade (sectores estratégicos) - que implicam um investimento inicial de muitos milhões - só a concorrência de empresas públicas é que permitirá combater eficazmente a cartelização privada.
    Explicando melhor: o contribuinte/consumidor precisa de empresas presentes no mercado de forma transparente e honesta, isto é, sem cartelização nem dumping.
    {ver blog « http://concorrenciaaserio.blogspot.pt/ »}
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    Uma opinião um tanto ou quanto semelhante à minha: Banalidades - jornal Correio da Manhã (antes da privatização da transportadora aérea):
    - o presidente da TAP disse: "caímos numa situação que é o acompanhar do dia a dia da operação e reportar qualquer coisinha que aconteça".
    - comentário do Banalidades: "é pena que, por exemplo, não tenha acontecido o mesmo no banco BES".
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    P.S.
    Direitos que já há alguns anos (comecei nos fóruns clix e sapo) aqui o je vem divulgando:
    1- O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas:
    - Promover a Monoparentalidade (sem 'beliscar' a Parentalidade Tradicional, e vice-versa) é evolução natural das sociedades tradicionalmente monogâmicas -» ver blog http://tabusexo.blogspot.com/.
    2- O Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones:
    - Democracia sim, nazismo-democrático não; isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles que evocam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência de outros (nota: nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!); isto é, ou seja, os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins... que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa -» ver blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.

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