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20 de janeiro de 2017

Tem muita 'coincidência' na morte do relator da Operação Lava-Jato no STF

Caiu ontem um avião em Paraty, e entre os passageiros estava o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pouco tempo depois vem a informação oficial de que ele morrera no acidente, fato também confirmado por um de seus filhos. Foram cinco as vítimas fatais. Ninguém escapou. Não sei o porquê, mas me lembrei do assassinato de Celso Daniel, então prefeito de Santo André, do PT, em 18 de janeiro de 2002. e de mais sete pessoas envolvidas diretamente nas acusações que Celso fazia sobre falcatruas praticadas por petistas e que deixavam Lula em maus lençóis. Há também suspeitas sobre as mortes em acidentes do então prefeito de Campinas, Toninho do PT, e do candidato à Presidência da República Eduardo Campos, que era o principal adversário da ex-presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral de 2014.
Pode ser apenas uma coincidência, mas o ministro Zavascki era o relator no STF dos processos da Operação Lava-Jato que dizem respeito aos que têm o famigerado foro privilegiado e estava em vias de homologar as delações de diretores e ex-diretores de empresas que fizeram ampla distribuição de propinas. As delações eram uma autêntica metralhadora giratória atingindo políticos de várias legendas partidárias, como PT, PMDB, PP, PSDB e outras da base parlamentar do presidente Michel Temer no Congresso Nacional. Entre os nomes implicados nas delações destacam-se o do presidente da República, do ainda presidente do Senado Federal, Renan Calheiros PMDB-AL), e o do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Diante de tantas coincidências, não há como deixar de lado todas as suspeitas e até o que muita gente chama de teoria da conspiração. Quem sabe, não é?

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