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22 de junho de 2011

Cabral tem que ser honesto e parecer honesto

Cabral tem que se explicar
É incrível como os fatos políticos se desenvolvem no Brasil, muitas vezes iniciados a partir de outros fatos totalmente fora do contexto. A tragédia que provocou a morte de sete pessoas no litoral da Bahia, que tinha entre as vítimas fatais a namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, trouxe para o noticiário um outro fato que de certo modo exige do governador fluminense algumas explicações. O acidente tem o lado humanitário para se lamentar, mas Sergio Cabral tem que dar uma satisfação à opinião pública essa relação estranha com empresários que têm ligação com o Governo do Estado através de negócios de altos valores, além do uso de recurso públicos para o traslado de corpos. No que se refere à relação com emrpesários, Cabral viajou num jatinho de Eike Batista e estava indo para a propriedade de outro empresário, Fernando Cavendish, também com negócios vultosos junto ao Governo do Estado;

Eike fez um 'agrado' a Cabral
Falta também Sergio Cabral explicar por qual razão mentiu ao dizer que havia se deslocado para Porto Seguro após o acidente, fato desmentido pelo prefeito daquela cidade baiana, que declarou à imprensa que o governado do Rio já estava na cidade quando a tragédia aconteceu e que o mesmo iria numa outra viagem que o helicópptero acidentado faria em seguida para Cabral participar de uma festa. Aí, faz-se uma pergunta: o que fazia o governado do Estado em Porto Seguro justamente às vésperas da implantação de uma importante Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Mangueira, uma das áreas das mais complexas, onde certamente poderia ocorrer algum tipo de confronto? Cabral precisa explicar;

Outro fato que também chamou a atenção, foi a volta de Cabral ao Rio num jatinho fretado, certamente para não utilizar outra vez a aeronave de Eike Batista, depois da divulgação da viagem de ida. A volta do governador foi feita às custas dos cofres do Estado. Cabral ganha salário suficiente para pagar seus deslocamentos particulares, sem precisar usar aviões de empresários com interesses no Estado e que tenham contribuído financeiramente para sua campanha e nem provocar gastos de dinheiro do contribuinte para voltar ao local de trabalho. Seja como for, o Ministério Público tem que exigir de Sergio Cabral que dê satisfação ao povo fluminense pelo fato de ter tão íntimas relações com empresários que recebem grandes valores de obras como a da reconstrução do estádio do Maracanã, por exemplo;

Esse fato com Cabral traz a mente de muitos a famosa frase “Não basta que a mulher de César seja honrada, é preciso que sequer seja suspeita”. Numa outra versão, dizem: “Não basta que a mulher de César seja honesta, é preciso que pareça honesta”. A frase original surgiu após um escândalo em Roma, por volta de 60 a.C., envolvendo o homem mais poderoso do mundo, sua mulher e um nobre pretendente. Pompéia vivia muito sozinha, enquanto o marido Júlio César passava meses com seus exércitos. Historiadores contam quem uma noite, para conseguir se aproximar de Pompéia, o pretendente entrou no palácio disfarçado, mas acabou se perdendo pelos corredores e sendo descoberto e preso. Ele foi levado ao tribunal e o próprio César convocado para prestar esclarecimentos. César declarou ignorar o que se dizia sobre sua mulher e a julgou inocente. O penetra foi absolvido, mas Pompéia não se livrou do ostracismo e do repúdio do marido. Isso é o que está ocorrendo com Sergio Cabral e é bom que ele se explique.

2 comentários:

  1. Cabral é uma das crias da democracia.
    www.democracia-fraudada.com
    Vcs queriam.... Pois agora chupem caladinhos

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  2. Vocês quem, cara pálida e anônimo?
    Eu não votei nesse moço.

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