No site de notícias da U
O L está a informação de um ano após as enchentes que deixaram 47 mortos e
26 cidades em calamidade pública, os Estados de Alagoas e Pernambuco ainda
tentam vencer os desafios e a burocracia para entregar as prometidas obras da
reconstrução. Mas o ritmo das construções é lento e muito abaixo do anunciado
há 12 meses. O então presidente Lula visitou os municípios atingidos pelas
enchentes nos dois estados. No mesmo dia o ex-presidente se reuniu com alguns
ministros para discutir novas medidas para garantir a ajuda humanitária aos
municípios de Pernambuco e Alagoas que foram atingidos pelas enchentes;
Acontece que neste sábado, quando
completam 365 dias da tragédia, menos de 1% das escolas e casas prometidas
foram concluídas e entregues à população. A previsão é de que o cronograma seja
finalizado apenas no final de 2012. Apenas uma escola (de um total de 97 nos
dois Estados), em Alagoas, e 139 casas (de 29,7 mil), em Pernambuco, foram
inauguradas. A exceção fica por das obras de reforma de estradas e pontes, que
já tiveram execução de cerca de 60% do cronograma. Nos últimos 12 meses, pouco
mais de R$ 2 bilhões foram investidos pelo Governo Federal nos dois
Estados de. A maioria das obras de reconstrução pós-enchentes ainda
está em andamento. Apesar do grande investimento em reerguer casas, rodovias,
pontes e prédios públicos destruídos, as autoridades pouco aplicaram em
prevenção;
Para evitar novas mortes em novas
enchentes, os Estados criaram sistemas de alerta e treinaram comunidades em
áreas de risco. Mas as barragens de contenção dos rios ainda não saíram do
papel. Segundo os governos de Alagoas e Pernambuco, evitar que uma tragédia
como a de 2010 só será possível com a retirada das pessoas que ainda moram em
áreas de risco, além da construção de barragens de contenção da água dos rios.
Sem elas, a água poderá continuar subindo a níveis imprevisíveis. Uma das obras
é de construção de cinco novas barragens na Bacia do Rio Una, ao custo de mais
de R$ 600 milhões. Em Alagoas, projetos para construção ainda estão sendo
finalizados para que o Estado peça os recursos à execução das obras ao Governo
Federal;
Talvez seja a hora do Governo também conseguir junto ao Congresso Nacional uma fórmula parecida com a que está sendo objeto de tanta contestação que é a facilidade para as licitações, como foi pleiteado para as obras destinadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Se bem que nos casos de calamidade pública há legislação que facilita a contratação de obras emergenciais. O que não se justifica é a morosidade em atender de modo efetivo e urgente as necessidades de tantos desabrigados. Outras chuvas torrenciais poderão acontecer e as cidades de Alagoas e Pernambuco não podem ser novamente atingidas, pois os que estão desabrigados até hoje, dependendo da vontade política do Governo para terem suas que há um ano continua tumultuada.
Espero que esse problema se resolva logo.
ResponderExcluirpassa no meu blog: www.raylanelaeda.blogspot.com