-

18 de junho de 2011

Alagoas e Pernambuco ainda esperam ação contra enchentes

No site de notícias da U O L está a informação de um ano após as enchentes que deixaram 47 mortos e 26 cidades em calamidade pública, os Estados de Alagoas e Pernambuco ainda tentam vencer os desafios e a burocracia para entregar as prometidas obras da reconstrução. Mas o ritmo das construções é lento e muito abaixo do anunciado há 12 meses. O então presidente Lula visitou os municípios atingidos pelas enchentes nos dois estados. No mesmo dia o ex-presidente se reuniu com alguns ministros para discutir novas medidas para garantir a ajuda humanitária aos municípios de Pernambuco e Alagoas que foram atingidos pelas enchentes;

Acontece que neste sábado, quando completam 365 dias da tragédia, menos de 1% das escolas e casas prometidas foram concluídas e entregues à população. A previsão é de que o cronograma seja finalizado apenas no final de 2012. Apenas uma escola (de um total de 97 nos dois Estados), em Alagoas, e 139 casas (de 29,7 mil), em Pernambuco, foram inauguradas. A exceção fica por das obras de reforma de estradas e pontes, que já tiveram execução de cerca de 60% do cronograma. Nos últimos 12 meses, pouco mais de R$ 2 bilhões foram investidos pelo Governo Federal nos dois  Estados de.  A maioria das obras de reconstrução pós-enchentes ainda está em andamento. Apesar do grande investimento em reerguer casas, rodovias, pontes e prédios públicos destruídos, as autoridades pouco aplicaram em prevenção;

Para evitar novas mortes em novas enchentes, os Estados criaram sistemas de alerta e treinaram comunidades em áreas de risco. Mas as barragens de contenção dos rios ainda não saíram do papel. Segundo os governos de Alagoas e Pernambuco, evitar que uma tragédia como a de 2010 só será possível com a retirada das pessoas que ainda moram em áreas de risco, além da construção de barragens de contenção da água dos rios. Sem elas, a água poderá continuar subindo a níveis imprevisíveis. Uma das obras é de construção de cinco novas barragens na Bacia do Rio Una, ao custo de mais de R$ 600 milhões. Em Alagoas, projetos para construção ainda estão sendo finalizados para que o Estado peça os recursos à execução das obras ao Governo Federal;

Talvez seja a hora do Governo também conseguir junto ao Congresso Nacional uma fórmula parecida com a que está sendo objeto de tanta contestação que é a facilidade para as licitações, como foi pleiteado para as obras destinadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. Se bem que nos casos de calamidade pública há legislação que facilita a contratação de obras emergenciais. O que não se justifica é a morosidade em atender de modo efetivo e urgente as necessidades de tantos desabrigados. Outras chuvas torrenciais poderão acontecer e as cidades de Alagoas e Pernambuco não podem ser novamente atingidas, pois os que estão desabrigados até hoje, dependendo da vontade política do Governo para terem suas que há um ano continua tumultuada.

Um comentário:

  1. Espero que esse problema se resolva logo.

    passa no meu blog: www.raylanelaeda.blogspot.com

    ResponderExcluir

Não saia do Blog sem deixar seu comentário