Antigamente, os partidos políticos quando davam apoio a um determinado candidato a um cargo do Poder Executivo esperavam fazer parte do novo governo a se instalar. Era comum, então, que no caso de ministérios ou de secretarias estaduais ou municipais, os partidos indicassem técnicos dos seus quadros para dar qualidade à equipe do mandatário que iria tomar posse. Em alguns casos, os partidos indicavam alguns nomes mais políticos do que técnicos, mas eram pessoas com capacidade de exercerem os cargos para os quais viriam a ser nomeados. Havia um distribuição de "fatias" da administração, mas quase sempre se tratava de indivíduos que trabalhavam pelo êxito do governo do qual faziam parte, que ganhava como a população;
Outro fator que servia também para se pleitear cargos era a possibilidade de indicar os dirigentes dos diversos órgãos, neles acomodando cabos eleitorais ou servindo para carrear mais realizações para seus redutos eleitorais. Hoje, isso acontece em muito maior escala. No caso do Governo Federal, os cargos estão ocupados por militantes partidários e sindicalistas, num flagrante aparelhamento dos órgãos federais. Conhecimento técnico para os caros é coisa secundária. O que prevalece é a filiação partidária, incluindo-se aí os militantes dos partidos da "base aliada" ou o indicado pertencer a algum sindicato ligado ao Governo;
Isso foi mudando ao longo dos anos e o que hoje se vê são partidos disputando cargos quase que num clima de guerra e com o partido apoiante ameaçando romper como o da Presidente de República. E tem um agravante: o que mais interessa a cada agremiação não é o que determinado ministério possa fazer de melhor, mas sim qual é o tamanho do orçamento de cada pasta. À primeira vista, seria algo meritório, pois o órgão com maiores recursos poderiam, em tese, realizar mais obras, por exemplo. Mas quem conhece os políticos brasileiros sabe muito bem que não é esse o foco. Realizar muita coisas, todos eles querem, pois vão tentar faturar politicamente cada obra inaugurada. Todavia, infelizmente, eles querem é contratar e, principalmente, efetuar o pagamento das respectivas faturas. Entenda-se isso como se quiser.
A base aliada de Dilma bem que poderia ser chamada de base inimiga, a contar com velho bandido e senil Sarney e sua trupe, como Rosengana Sarney e o resto dos larapios do PMDB.
ResponderExcluirA presidenta tá feita da vida, mas, se o que ela mais queria era esta união com este partido que suporte as consequencias...
Pobre de nós que é quem paga a conta...
P.S.
Parabéns por seu trabalho neste blog e por ser um contraponto no mundo da grande mídia, um abraço e sucesso neste ano de 2011; Estamos lhe seguindo e indicando leitura em nossa biblioteca online...