Os fatos estarrecedores vividos nos últimos dias com as centenas de mortes ocorridas na Região Serrana do Rio de Janeiro apagaram um pouco do noticiário as estripulias praticas pelo ex-presidente Lula e seus familiares. Ele aproveitou a "sombra" da mídia e saiu do Forte dos Andradas levando consigo dona Marisa Letícia, filhos, noras e netos, onde se esbaldava às custas do erário público, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, justificando que o havia convidado, algo que foi contestado por muita gente. A saída de Lula estava prevista para amanhã, dia 18, mas ele e sua troupe saíram em pleno noticiário sobre os desmoronamentos que aconteceram em Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e outras cidades fluminenses;
Da mesma forma, também passou rapidamente pelo noticiário a informação de que não eram apenas dois filhos e um neto de Lula que tiveram passaportes diplomáticos renovados pelo Itamaraty dois dias antes do seu mandato, todos três ilegais, com o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, justificando que os mesmos haviam sido concedidos "por interesse do país". No meio do noticiário sobre a tragédia da Região Serrana do RJ, tomou-se conhecimento de que mais alguns filhos e netos de Lula também possuíam passaportes diplomáticos concedidos ferindo a legislação. A repercussão negativa dessa verdadeira farra criando um novo grupo de "diplomatas" fez com que o Itamaraty baixasse normas para a expedição documento, além de ameaças da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público Federal de ingressarem na Justiça solicitando o cancelamento dos passaportes e punição dos responsáveis pela expedição dos mesmos;
Mais interessante ainda é que a área jurídica do Ministério das Relações Exteriores ao se manifestar sobre a divulgação dos nomes dos portadores de passaportes diplomáticos mostrou-se preocupada com a divulgação dos nomes dos netinhos de Lula, por serem menores, nada falando sobre a concessão irregular dos mesmos ferindo a própria legislação estabelecendo que os mesmos só podem ser concedidos a ministros, governadores, parlamentares e funcionários em viagens a serviço;
Já é hora, portanto, do povo exigir mais seriedade dos políticos no cumprimento de suas atribuições, principalmente aqueles que exercem os cargos de nível mais elevados - ministros, por exemplo -, cobrando dos mesmos quando extrapolarem as suas atribuições, e também do Presidente da República que os nomeou, estendendo tais cuidados aos demais níveis da administração pública mantida com o dinheiro dos contribuintes. Já é tempo de se criar o Código de Defesa do Eleitor e a Lei de Responsabilidade Eleitoral, punindo severamente aquele que exercer suas funções de modo fraudulento.
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