Uma das regras básicas da publicidade é sempre procurar mostrar seu produto, sua marca, seu projeto como sendo o melhor. Nunca lembrar ao possível consumidor que existe um concorrente para aquilo que se quer vender. "Nunca fale do peixe podre de seu concorrente, mas procure provar que o seu peixe, mesmo sendo podre, é melhor do que o dele", já disse há algum tempo um conceituado publicitário. Em campanhas eleitorais de Leonel Brizolla era comum ele gastar o tempo da TV e do rádio falando mal dos adversários. Como resultado, perdeu mais do que venceu;
Nos últimos dias é o que tem sido observado na campanha de rádio e TV de Dilma Rousseff. Nas inserções só fala de José Serra, alertando ao eleitor que ele não pode trazer o PSDB de volta ao Poder. Fala em privatizações o tempo todo, algo que certamente lembrará as ações de FHC e que Serra justifica como tendo sido benéficas ao País, dando oportunidade para o eleitor indeciso refletir sobre o um outro candidato dizem. A campanha de Dilma não fala sobre ela e nem sobre o que pretende fazer, a não ser que Lula apareça e diga que ela vai dar continuidade ao seu governo;
Para o eleitor mais esclarecido e ainda indeciso, o fato de Dilma ficar falando tanto de Serra é porque ele a está incomodando, fato que só pode configurar que os petistas têm em mãos pesquisas de intenção de voto mostrando o candidato tucano colado no espelho retrovisor de Dilma. Se ela estivesse com índices bastante favoráveis, certamente não teria necessidade em insistir para que o eleitor de Marina e dos demais se definam pelo seu nome, pois José Serra está prestes a virar o jogo e ter possibilidade de vencer o segundo turno no dia 31;
As próximas pesquisas poderão ser definitivas para o eleitor indeciso e poderão mostrar um quadro bem diferente daquele que vinha sendo apresentado até às vésperas do último dia 3, quando a candidata de Lula foi "derrotada" pela realização de um segundo turno, certamente uma nova eleição. É aguardar para ver o que acontece.
Pior que a pesquisa saiu, mas Vox Lulis, manteve se como no primeiro turno, dando uma vantagem novamente duvidosa à Dilma.
ResponderExcluirGrande abraço
André R.
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