Segundo notícia publicada nesta sexta-feira no site do Jornal do Brasil, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou
carta aberta ao presidente Lula. Na carta, FHC classifica a
estratégia do atual chefe
do Palácio do Planalto como "petismo-lulista", na qual, segundo ele,
Lula esquece dos avanços ocorridos anteriormente ao seu governo, que
sustentaram o desenvolvimento que o País viveu nos últimos anos;
A carta apresenta programas e investimentos realizados na gestão de
FHC, como a criação do Plano Real e os
benefícios que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo
brasileiro, entre outros, além de chamar de mentirosa a declaração
petista de que o PSDB "não olhou para o social". A carta, na íntegra, é a seguinte:
"Sem medo do passado"
"O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar
sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor,
autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o
caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da
intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem
dissesse "o Estado sou eu". Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um
autoritarismo mais chegado à direita.
Lamento que
Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele
possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu
passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que,
então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?
A
estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo
principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês). Por que
seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como
desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de
tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a
política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.
Na
campanha haverá um mote - o governo do PSDB foi "neoliberal" - e dois
alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área
social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados... O que
conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas, Lula disse que
recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se
da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da
recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a
produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e
beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal.
Esqueceu-se
do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6
bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e
recuperados para a execução de políticas de Estado.
Esqueceu-se
dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e
mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras
essenciais ao País.
Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema
Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à
internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais
impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a
empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde
dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas
continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no
país.
Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por
anos de "bravata" do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua
responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos
mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI - com
aval de Lula, diga-se - para que houvesse um colchão de reservas no
início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou
a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros
às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à
custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos
anteriores.
Os exemplos são inúmeros para desmontar o
espantalho petista sobre o suposto "neoliberalismo" peessedebista.
Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual
presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras,
citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010.
"Se
eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior
(monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras
produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas.
Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões.
Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que
a gente faz dela". (José Eduardo Dutra)
O outro alvo da
distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se
preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a
população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou
caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito
acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do
salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a
2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada
a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e
1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se
encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.
Por
fim, os programas de transferência direta de renda (hoje
Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na
verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito
Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência
nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de
famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o
nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas
anteriores.
É mentira, portanto, dizer que o PSDB "não
olhou para o social". Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o
SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência
mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às
multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em
1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa "Toda Criança na
Escola" trouxe para o ensino fundamental quase 100% das crianças de sete
a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a
política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes
(em 1996, eram apenas 300 mil).
Eleições não se ganham
com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte
de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem
descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.
Fernando Henrique Cardoso"
Muitos padres e pastores ergueram corajosamente sua voz para denunciar a Cultura de Morte do governo. Vamos também nós fazer o que estiver ao nosso alcance!
ResponderExcluirO site >>> www ponto ABORTOnaoPTnao ponto com <<< é uma FERRAMENTA que nos ajuda a deixar descoberta a Verdade sobre como o atual governo está tentando implantar a Cultura de Morte no Brasil. O site tem um histórico de notícias, é simples de acessar e fácil de divulgar!
Ajude a divulgar escrevendo uma postagem no seu blog e enviando e-mails para seus amigos! Mostrar a Verdade sobre o que o atual governo está fazendo em relação ao aborto é um ato de Amor com os brasileiros.
Alguns "fatos", não "boatos", a serem conferidos no site:
* UM DIA DEPOIS do primeiro turno, Ministério da Saúde continua projeto: "Estudo e Pesquisa - DESPENALIZAR o Aborto no Brasil"
* Como pré-candidata, Dilma ALTERA radicalmente discurso sobre aborto e fé
* Dilma diz que é um absurdo que não haja a DESCRIMINALIZAÇÃO do aborto no Brasil
* Dilma defende "atendimento PÚBLICO para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto"
* Igreja chama Lula de "novo Herodes" devido a DECRETO pela legalização do aborto
* Ministério da Saúde financia filme pró-aborto
* PT PUNE deputados por serem contra o aborto
"Se algum padre ou algum bispo pretende ser prudente e guardar o silêncio, eu não guardarei, porque não quero entrar para história como os bispos que covardemente não levantaram a voz quando Hitler começou a governar a Alemanha em 1933." (Pe. Paulo Ricardo, sobre o PNDH-3)
"Porque se a gente se calar, as pedras vão falar. E vai ser ... uma vergonha muito grande se as pedras falarem porque os cristãos não se pronunciam." (Padre José Augusto, sobre o PT na Canção Nova)
"Não podemos nos calar!" (Dom Aldo Pagotto, sobre a Cultura de Morte no governo)
"Aquele que conhece a Verdade e não a proclama é um covarde miserável e não um cristão." - São Pio V