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15 de setembro de 2018

Já deu para se ver a 'paz' de Toffoli presidindo o STF

Poucos instantes antes de tomar posse como presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STF), o ministro Dias Toffoli demonstrou qual será o tipo de paz que ele apregoou ao receber o cargo da ministra Cármen Lúcia. Numa canetada ele suspendeu uma ação penal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e os marqueteiros Mônica Moura e João Santana, tirando processo das mãos do juiz Sérgio Moro encaminhando-o para a Justiça Eleitoral. O magistrado ainda acusou Moro de tentar burlar uma decisão anterior do Supremo. Pelo que se viu, a "paz" apregoada por Toffoili é para os seus "companheiros" envolvidos na Operação Lava-Jato. O famoso ministro "petista" estabeleceu uma regra de mandar processos de corrupção para a Justiça Eleitoral, com o que a Lava-Jato acabará sendo extinta. No caso de Guido Mantega e o casal de marqueteiros, a ação envolvia um pedido de propina de R$ 50 milhões à empresa Odebrecht. O estranho nisso tudo fica por conta do fato de que a Justiça Eleitoral cuida de mandatos eletivos, por exemplo, e nem Guido, nem Mônica e nem João Santana exercem cago aletivo e sequer são candidatos. O ex-advogado de Lula e do PT, funcionário de José Dirceu no Ministério da Casa Civil e advogado-geral da União acabou sendo indicado por Lula para uma vaga no STF, apesar de duas reprovações para o cargo de Juiz de Direito. Esta é a "imparcialidade" que certamente veremos nos próximos dois anos.

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