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30 de setembro de 2018

Domingo que vem teremos duas eleições

Quase 150 milhões de eleitores estão habilitados a comparecer a uma seção eleitoral para escolher seis candidatos a cargos importantes como presidente da República, governador, dois senadores, deputados federal e estadual. No entanto, no caso dos deputados a escolha do eleitor poderá não ser respeitada. Talvez seu candidato não se eleja, mesmo com número de votos superior ao de um outro concorrente com votação inferior à de seu escolhido. Para os cargos majoritários, os mais votados garantem as vagas em disputa. Já no caso da famigerada eleição proporcional, na verdade o resultado nem sempre reflete a vontade do eleitorado. Há o tal do Quociente Eleitoral que muitas vezes provoca tremendas injustiças. Houve uma eleição na qual o candidato a deputado federal mais votado no Rio de Janeiro, com mais de 93 mil votos, não se elegeu porque seu partido não alcançou o Quociente Eleitoral, que era de 120 mil para obtenção de uma vaga. Nas eleições de 2014, apenas cerca de 40 dos 513 deputados federais tiveram votação suficiente para se eleger sem ajuda dos votos dos outros integrantes do partido ou coligação. Existe um projeto chamado de "Distritão", que tramita há vários anos, estabelecendo a eleição majoritária para a Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas, sendo suplentes os que não se elegerem, obedecida a ordem de votação. Está, portanto, na hora de se pensar em modificar o sistema atual.

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