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16 de novembro de 2016

Temer, Garotinho e Pezão protagonizam os grandes fatos do dia

O que não falta no Brasil são novos fatos políticos de grande repercussão. Em recente entrevista nesta segunda-feira, o presidente Michel Temer no programa Roda Viva, chamou atenção o sentido de preocupação dele em termos de insegurança pública no caso de uma eventual prisão do ex-presidente Lula. O presidente receia que aconteça o surgimento de grandes manifestações de movimentos sociais contra uma decisão Judiciário sobre o petista. "Se Lula for preso, isso causa instabilidade para o país, porque haverá movimentos sociais de contestação à decisão do Judiciário. Isso pode, sim, criar problemas. Eu não tenho dúvidas", disse Temer. Temos de criticar severamente o presidente Temer. Se a Justiça determinar a prisão de Lula, o que a grande maioria do povo espera e deseja é vê-lo atrás das grades. Roubo é roubo. Quem o praticou deve ser preso, seja um simples ladrão de galinha ou, como Lula, um comandante de um esquema de desvio de bilhões de reais de dinheiro público desviado principalmente da Petrobras para financiar campanhas eleitorais ou enriquecer aliados. Temer não pode dar uma de frouxo. Ele é o comandante-em-chefe das Forças Armadas e deve acioná-la caso as ameaças do MST, da CUT e até de um filho do ex-presidente, que prometem tocar fogo no país e seu ídolo for mandado para o xadrez;

Outro caso de grande repercussão hoje foi a Polícia Federal prendendo o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR). A ordem de prisão foi decretada pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da 100ª Zona Eleitoral, em Campos dos Goytacazes (RJ), que investiga um esquema de compra de votos na cidade. A prisão foi pedida pelo Ministério Público Eleitoral. Garotinho, que foi governador do Estado entre 1999 e 2002 e deputado federal (exerceu mandato até 2015), ocupa atualmente o cargo de secretário municipal de Segurança em Campos, onde sua mulher é prefeita. Contra ele, a PF cumpriu ainda mandado de busca e apreensão. Agentes da delegacia da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, cumpriram a ordem de prisão preventiva (sem prazo determinado) na casa do político, na manhã de hoje, no bairro do Flamengo, zona sul da capital fluminense. Alertado da presença de policiais na portaria do edifício para cumprimento do mandado de prisão, Garotinho desceu e se entregou. No caso de Garotinho, o crime eleitoral cometido em Campos é somente mais um, pois e um dos responsáveis pela crise financeira pela qual o RJ está passando;

Para da mais "brilho" à movimentação do dia no Rio de Janeiro, sob clima de forte tensão, servidores do Estado fazem um protesto em frente a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando começa a ser votado o pacote de medidas e de cortes de gastos do Governo fluminense. Cerca de 500 homens da Força Nacional de Segurança reforçam o policiamento. Ao longo do dia, focos de tumulto foram registrados entre os manifestantes. Bandeiras de partidos políticos foram retiradas em clima de empurra-empurra e bate-boca. Manifestantes derrubaram a grade que cerca a Alerj, e que foi colocada durante a semana justamente para impedir a aproximação dos servidores. As grades, colocadas em volta de todo o Palácio Tiradentes, tiveram custo estimado em R$ 20 mil, a cargo da empresa de engenharia responsável pela restauração da fachada do prédio Quanto às manifestações na Alerj, a Força Nacional de Segurança está sendo observada pela opinião pública, que quer saber se seus integrantes serão capazes de atirar nos policiais que protestam por causa dos atrasos em seus pagamentos e contra o "pacote de maldades" baixado por Pezão. O clima nas proximidades é de praça de guerra. Sem uma atitude enérgica dos comandantes poderemos estar às portas de uma guerra civil.

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