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3 de novembro de 2016

Comparar não votos com os do eleito é choro de perdedor

A comparação dos votos nulos e em branco e as abstenções não torna ilegítima a eleição do candidato vitorioso. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de metade dos eleitores não comparece ao pleito, e o presidente da República do país mais forte do mundo é eleito por aproximadamente um quarto do eleitorado. E o sistema eleitoral norte-americano ainda permite que o candidato mais bem votado não se eleja no Colégio Eleitoral e o de menor número de votos assuma a cargo de presidente mais forte do mundo em termos de poder político. É o que os observadores estão prevendo que aconteça na eleição do próximo dia 8, quando Donald Trump deverá receber mais votos nominais do que Hillary Clinton, e ela tomará posse no dia 20 de janeiro do ano que vem;

A eleição terminou às 17 horas do último dia 30. Cabe agora ao eleitor. tenha ele votado num dos dois candidatos, anulado seu voto, votado em branco ou não comparecendo à sua seção eleitoral a partir do dia 1º de janeiro fiscalizar o novo prefeito e os vereadores eleitos e reeleitos exigindo deles o cumprimento das promessas feitas em campanha. Tal atitude será de grande utilidade para sua cidade. O mais será apenas choro de perdedor que não leva a nada. Daqui a quatro anos, tentem mudar nas urnas se os eleitos não fizerem o que prometeram. É por aí.

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