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22 de fevereiro de 2016

Político não é uma profissão, ele é um servidor público

Há no Brasil um conceito errado sobre a atividade política, de modo especial as daqueles que são detentores de cargos eletivos. A grande maioria da população acha que os candidatos eleitos exercem a profissão de político. Estão errados. Na verdade, o político é eleito porque se apresentou ao eleitorado se comprometendo a servir ao povo na função do cargo a que concorre. Se eleito, ele representa a vontade do povo, que viu nele o desejo de colaborar na realização das necessidades do país, estados e municípios. Muita gente sugere que não deva haver reeleição. Nos casos da Presidência da República, estados e prefeituras, isso é válido e já há projetos que se aprovados estabelecerão essa regra. Já dos legislativos federal, estaduais e municipais pode-se permitir um determinado número de reeleições e evitar a manutenção de mandatos eternizados. Deve ser dada oportunidade para que outros autênticos servidores públicos possam prestar serviços do povo;

Infelizmente, não é o que se vê no Brasil. A maioria dos nossos políticos quando toma posse num cargo para o qual tenham sido eleitos começam imediatamente a pensar na sua reeleição. E, o que é pior, só pensam em se servir do povo. O foco principal deles são as mordomias e o dinheiro público - dinheiro do povo que os elege -, participando de falcatruas que lhes proporcione enriquecimento ilícito. O momento político do Brasil comprova isso. São processos e indiciamentos de vários "representantes do povo" que podem nitidamente levá-los à prisão, e eles estão se utilizando de todos os métodos possíveis para garantir seus mandatos. Toda a linha sucessória do país está nesse caso, São eles:a presidente Dilma Rousseff; o vice-presidente Michel Temer; o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: e o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros);

Os mais variados golpes baixos são praticados por quem está em vias de perder a "boquinha" do mandato que lhe proporciona prestígio e riqueza. Está aí, por exemplo, o deputado Eduardo Cunha se utilizando de todos recursos que pode para se manter no cargo. Todos sabem o quanto o parlamentar está envolvido em crimes, entre outros de lavagem de dinheiro. Outros se utilizam de truques jurídicos para manter o direito ao foro privilegiado, apostando na lentidão da Justiça, algo que acaba lhes permitindo participar de eleições e continuarem amparados até pela prescrição dos crimes cometidos. Cabe, pois, aos eleitores tomar cuidado com as escolhas que fazem e não se iludirem com as falsas "mercadorias" apresentadas pelos competentes marqueteiros regiamente pagos com dinheiro público, ou seja, com os impostos dos seus eleitores.

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