O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, recomendou que o futuro presidente Jair Bolsonaro tenha "cautela" em toda a organização da sua segurança, inclusive em relação ao uso de carro aberto em sua posse. Etchegoyen, depois de declarar que "até há 15 dias" novas ameaças foram feitas ao presidente eleito, e que elas continuam, disse que não está decidido se Bolsonaro irá ou não em carro aberto para o Palácio do Planalto. Segundo o ministro, certamente, a segurança do presidente eleito, na nova administração exigirá cuidados mais intensos e mais precisos e isso, na sua avaliação, terá, como consequência, o aumento do titular do GSI. "A segurança do presidente eleito exige mais cuidado? Certamente exige. Nós temos um presidente que sofreu um atentado, que vem sofrendo agressões frequentes, basta ver mídias sociais", declarou Etchegoyen ao informar que a atual coordenação de segurança de Bolsonaro e a equipe de transição estão em contato com a equipe do Planalto, negociando as condições para o trabalho, no dia da posse. O ministro destacou, no entanto, que a segurança sempre assessora, sugerindo as condições que consideram mais seguras, mas a decisão será sempre do presidente da República. Em seguida, sugeriu que todas as medidas tomadas sejam presididas por cautela;
Para Etchegoyen, a segurança do presidente eleito exige mais cuidado, principalmente porque "nós temos um presidente que sofreu um atentado, sofre ameaças e vem sofrendo agressões frequentes, basta ver mídias sociais". Etchegoyen declarou também que Jair Bolsonaro já tem um chefe da sua coordenação de segurança para o GSI nomeado, que é o general Luiz Fernando Baganha, que assume o cargo em janeiro. Essa coordenação, explicou, irá dar garantias, não só a Bolsonaro e à sua família, mas também ao vice-presidente, Hamilton Mourão, e seus filhos. "A segurança do presidente eleito, na nova administração, certamente exigirá cuidados", ressaltou, lembrando ainda que, ao assumir determinados cargos, principalmente o de presidente da República, se perde a liberdade. Ele não quis comentar, por exemplo, a decisão de Bolsonaro de viajar do Rio para São Paulo, em voo comercial, para assistir ao jogo do Palmeiras e entregar a taça, em campo, ao campeão brasileiro. Etchegoyen está certo, ainda mais que o esfaqueador que tentou matar Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) ainda provoca diversas dúvidas sobre possíveis mandantes, além de declarações ameaçadoras por parte de pessoas ligadas aos que perderam as eleições de outubro.
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