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29 de dezembro de 2018

Boicote do PT à posse faz parte da rotina histórica do partido

O anúncio do PT da que boicotará a posse do futuro presidente Jair Bolsonaro terça-feira que vem não é novidade. É uma rotina de sua atuação antidemocrática no Congresso Nacional. É só lembrar que quando Fernando Collor foi afastado em campanha liderada pelo partido, não aceitou participar do governo do presidente Itamar Franco, no projeto de união nacional projetado pelo novo mandatário. Em 1988, o PT não homologou a nova Constituição Brasileira e boicotaram a sessão solene da promulgação daquela que Ulysses Guimarães chamou de Constituição Cidadã, um vez que foi amplamente discutida e aprovada por todas as agremiações. O Plano Real lançado por Fernando Henrique Cardoso foi chamado de estelionato eleitoral. Também a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não foi apoiada pelos petistas. Ficou evidente que o PT só faz alianças quando são de seu interesse e, principalmente, quando têm o controle delas e como resultado, aí estão os escândalos de corrupção e as inúmeras prisões de figurões do partido. Como resposta, o PT atura agora os comentários nas redes sociais, a maioria deles com ironias sobre a ausência de petistas e aliados - o PSOL também anunciou seu boicote à posse de Bolsonaro -, algumas dizendo que não farão nenhuma falta e outras com declaração forte dizendo que todos podem ir a Brasília com segurança porque sem a presença dos petistas ninguém corre risco de ter sua carteira ou seu celular roubados. Enfim, o PT perdeu uma boa oportunidade de ficar em silêncio.

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