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3 de maio de 2017

Vem aí uma interessante luta: os ‘defensores’ de José Dirceu contra a Operação Lava-Jato

Nós estávamos comemorando as prisões preventivas de criminosos de colarinho branco (políticos e empresários) decretadas por juízes de primeira instância, como resultado da Operação Lava-Jato, numa prova inconteste da eficiência da Justiça, três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) integrantes da 2ª Turma do Supremo deram início a uma luta contra aqueles magistrados. Pelo placar de três votos (Dias Toffoli, Ricardo Lewandowiski e Gilmar Mendes) contra dois (Edson Fachin, que é o relator dos processos da Lava-Jato, e Celso de Mello, o decano dos ministros), eles determinaram a soltura do ex-ministro José Dirceu, mesmo sabendo que ele depois de condenado no processo do “Mensalão do PT” continuou recebendo propinas provenientes daquele processo, e também as oriundas do processo do “Petrolão”. Apesar das gritantes evidências constatadas através de delações, documentos e gravações, os “defensores” de Zé Dirceu estabeleceram que sem um pronunciamento de um colegiado de juízes não cabia a prisão preventiva por tão logo tempo. Como a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá recorrer, não é impossível que na manifestação do plenário o petista seja devolvido ao xadrez, bastando para isso que quatro ministros acompanhem os votos de Edson Fachin e Celso de Mello. Pelo que se sabe, parece que existem mais votos entre os demais magistrados do que o número necessário para derrubar esse absurdo. Quanto a nós, cabe protestar através de todos os meios contra esta estapafúrdia decisão.

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