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29 de maio de 2017

A exoneração da presidente do BNDES não foi boa para o banco

Até quando vão acontecer manobras nos bastidores de Brasília buscando salvar a pele do grande número de políticos envolvidos em falcatruas relativas a desvios de dinheiro público através do recebimento de propinas? Quem faz parte do Governo e não é do ramo de ‘malfeitos’ cai fora, como foi o caso de Maria Silvia Bastos Marques, que pediu exoneração do cargo de presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde atuava de modo eficiente, e com honestidade. O presidente Michel Temer já colocou um substituto no cargo, do qual se espera  que não reabra os cofres do banco para financiar obras como o porto em Cuba, metrô em Caracas, estradas e pontes em Angola, com juros muito baixos e prazo de pagamento longos demais, tudo fora dos padrões normais do BNDES, ao invés de investir em obras no país e financiamentos de empresas nacionais, como vinha acontecendo nos governos de Lula e Dilma e com outras formas ilegais no governo Temer, quando sob sua condescendência empresários brasileiros tinham que pagar propinas para conseguir a liberação de financiamentos, também com os mesmos critérios danosos de juros e prazos para pagamento;

Manifestantes que viajam de graça em cerca de 500 ônibus fretados em vários estados e recebendo cachê pedindo a volta do PT ao poder é uma coisa normal. Estranho é observarmos pessoas esclarecidas, mas presas a posição ideológica também pleitearem a volta de Lula à Presidência da República e a consequente volta das atividades nada favoráveis ao desenvolvimento do país. Com a exoneração de Maria Silvia, o Governo perde uma pessoa respeitada em vários países, honesta e que tinha a coragem de servir como barreira a empresários e políticos corruptos. Ela também era favorável a financiamentos para pequenas empresas e não apenas para grandes empresários, com o que surgiriam inúmeros empregos num país que tem hoje cerca de 14 milhões de desempregados. É inaceitável que tudo continue a acontecer como vem ocorrendo até hoje. Resta uma esperança em delações premiadas que estão sendo esperadas, e que segundo se sabe, vão tornar bem pequenas as que até agora aconteceram como as recentes da Odebrecht e da JBS. Que venham o mais rápido possível.

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