Opositores dizem que não é hora de campanha, para Dilma, é hora, sim
- Mesmo
afirmando que não é hora de antecipar o debate sucessório de 2014, o governador
de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), provável candidato a presidente da
República, disse neste sábado que a decisão sobre sua candidatura depende de
uma ampla consulta à base de seu partido. Ele disse: “O PSB vai tomar a decisão
que cabe ao PSB tomar com companheiros do PSB participando, escutando a base do
partido no Brasil inteiro, no tempo certo que é 2014, como sempre
fizemos". Eduardo Campos declarou
que seu partido não tem relação de submissão com ninguém e não é satélite de
nenhum partido. O governador pernambucano participou hoje de um evento em
Goiânia (GO) para a filiação do empresário Vanderlan Cardoso ao PSB;
- Cotado
também para disputar a Presidência em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG)
(PSB) acertou com o governador Eduardo Campos costurar estratégia comum para
levar ao segundo turno as eleições contra a presidente Dilma. Em conversa esta
semana, os dois combinaram concentrar ataques ao governo petista e convencer
outros partidos a lançarem o maior número possível de candidatos à Presidência.
Os dois planejam ter reuniões reservadas com Marina Silva e Fernando Gabeira
(PV), também cotados para concorrer a presidente. Segundo Aécio Neves, só será
possível, e com dificuldades, superar a popularidade de Dilma, se os
adversários se unirem nos dois turnos;
- No
entanto, tudo pode ser a mais pura encenação, pois a campanha está em pleno
andamento, pelo menos no que diz respeito à da presidente Dilma, que não sai do
palanque desde já, viajando pelo país como nunca fez antes, entregando
ambulâncias, inaugurando qualquer tipo de obra, por menor que seja. Ela ten até
mesmo reinaugurando algumas obras, além de ter o ‘presidente-adjunto’ Lula
costurando acordos pelos estados. Para buscar a permanência no Poder está
valendo tudo, até ‘fazer o diabo’, como Dilma bem falou. Os acordos mais
estranhos continuam acontecendo, como foi o caso do célebre aperto de mão de
Lula com Maluf, lembrando que ambos se chamaram de ladrão, buscando cerca de
mais um minuto e meio no horário de propaganda, para eleger, como conseguiu,
Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo;
- E para culminar, agora é criado um ministério
para mais um partido apoiar Dilma em 2014, com o agravante de ser nomeado para
a nova pasta mais um adversário de ontem e que é integrante de partido dito de
oposição, sendo o novo ministro, aquele que beija a mão da presidente,
vice-governador do Estado, ou seja, ele é governista no ministério e é
oposicionista no Governo do Estado. Mas, para ficar mais quatro anos no Poder,
vale tudo mesmo.
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