Em nota, o Ministério das Minas e Energia afirma que curto-circuito provocou blecaute. A seguir, na íntegra a Nota do MME:
Pouco depois das 22 horas da terça-feira passada, curtos-circuitos próximos à subestação de Itaberá,
Com a perda da Usina de Itaipu e do fornecimento da região Sul, outras usinas também foram desligadas automaticamente na região Sudeste, a mais afetada por essas ocorrências.
Em reunião extraordinária, por orientação do Presidente da República, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico criou um grupo de trabalho, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, para acompanhar os estudos e as análises das causas da ocorrência, bem como propor medidas que aumentem o grau de segurança e confiabilidade do nosso sistema interligado de fornecimento de energia elétrica, reconhecidamente um dos mais modernos e eficientes do mundo. Assim, evitaremos novos transtornos para a população e para a economia.
Aqueles que tiveram aparelhos elétricos danificados pela interrupção do fornecimento de eletricidade poderão solicitar o ressarcimento do prejuízo às concessionárias locais de distribuição, no prazo de 90 dias.
Por último, é importante deixar claro que o Brasil conta com a energia necessária para continuar a crescer vigorosamente, gerando produção, trabalho e renda. E graças ao planejamento e aos fortes investimentos no setor, tampouco enfrentará problemas de oferta de energia no futuro.
É impressionante como a palavra oficial insiste em querer que a população acredite que tudo está muito bem. Menos de um mês antes do apagão (ou blecaute, como diz o Governo), a ministra-candidata, que é quem manda e desmanda no ministério, afirmara que não havia risco de apagão. Não houve apagão oficialmente, mas o blecaute deixou 18 estados e mais de 60 milhões de pessoas e energia elétrica e muitos com bastante problemas;
Chama também a atenção o interesse de Lula em fazer comparações entre seu blacaute e o apagão de Fernando Henrique. Técnicos e especialistas continuam afirmando que a intensidade dos raios que ocorreram na região apontada pelo MME e os equipamentos existentes não justificam o que aconteceu. O que pensam os consumidores de energia que vivenciaram o apagão está resumido numa carta de um leitor de "O Globo", em sua edição de hoje:
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