Os esquemas de corrupção no Estado do Rio de Janeiro, apurados pela Operação Lava-Jato, já provocaram um prejuízo de pelo menos R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos desde 2016. Foram descobertos crimes como pagamento de propina, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e fraude em licitações. Como está sendo amplamente divulgado, última quinta-feira, o governador Pezão foi preso na Operação Boca de Lobo, mais um desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter recebido R$ 40 milhões em propinas, em valores atualizados. No entanto, ainda não foram apresentadas provas materiais que o liguem ao dinheiro. Pezão é o quarto governador do Rio preso nas últimas duas décadas, o primeiro durante o exercício do mandato. O MPF, que atua com outros órgãos, como a Polícia Federal (PF), na maioria das operações no Rio, chama de “assustador” o montante retirado dos cofres públicos fluminenses. Além disso, afirma que as investigações têm demonstrado que não só aqui no RJ, mas no Brasil, a corrupção é um problema endêmico. Além de terem sido presos aqueles que governaram o Rio no últimos 20 anos, também foram parar no xadrez quatro ex-presidenes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e até um candidato à presidência do Legislativo fliminense, André Correa (DEM), teve decretada sua prisão preventiva na mesma operação que colocou Pezão no xadrez. Pelo que foi amplamente devulgado pela PF, o maior foco de corrupção em nosso estado está na Alerj, daí ser fundamental que a escolha do comando daquela Casa Legislativa seja bastante criteriosa em 2019, porque o povo já demonstrou que não quer mais ser roubado por políticos corruptos.
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