A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou ontem o ex-presidente Lula, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e mais quatro pessoas pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, a empreiteira Odebrecht prometeu a Lula US$ 40 milhões em janeiro de 2010 em troca de decisões do Governo beneficiando a empresa, sendo uma delas o aumento da linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O ministro Edson Fachin disse que R$ 64 milhões (valores da época) ficou à disposição do PT e parte dele foi usado em 2014 na campanha de Gleisi ao Governo do Paraná. Também foram denunciados os ex-ministros Paulo Bernardo (marido da senadora) e Antônio Palocci, e mais os empresários Marcelo Odebrecht e Leones Dall'Agnol, chefe de gabinete de Gleisi. Raquel Dodge quer que além da devolução de US$ 40 milhões, mais R$ 10 milhões por dano moral coletivo. A procuradora-geral também devolva R$ 3 milhões por causa da propina, e mais R$ 500 mil de dano moral coletivo. Para ser validada e eles se tornarem réus e tenha início um processo penal é necessário que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceite a denúncia. A sorte dos acusados é que fazem parte da Turma os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, que nos últimos dias vêm demonstrando muita vontade de salvar a pele de ladrões de dinheiro público.
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