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4 de abril de 2018

O STF não poderá se apequenar amanhã

O Brasil espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) não se apequene subjugado por políticos poderosos corruptos votando contra a jurisprudência estabelecida pela Corte sobre a prisão de condenados após decisão em segunda instância, como é o caso do ex-presidente Lula. Caso o Supremo ceda ao poder dos corruptos, cairá por terra todo o trabalho até agora feito pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) através da "Operação Lava-Jato" para colocar os ladrões de dinheiro público no lugar que é o adequado para eles: a cadeia. As atenções das pessoas de bem estão voltadas para a ministra Rosa Weber, que vêem nela a esperança de dar o voto decisivo para manutenção do que está definido, principalmente quando sabemos que em nenhuma nação existe a possibilidade de algum condenado ter direito a tantas instâncias para ficar em liberdade, pois mesmo presos têm o direito de recorrer, e caso comprovem sua razão serem postos em liberdade. Se o Supremo mudar as regras, não dá para se avaliar quantos dos atuais condenados que estão atrás das grades ficarão livres para aguardar a decisão de uma terceira ou quarta instância, o que poderá levar anos para acontecer. Por fim, o Brasil espera que os ministros do STF tenham um mínimo de dignidade e votem de modo jurídico e não político, pensando no país, evitando uma grave crise institucional.

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