Foi realizado na última semana um encontro de chefes de Estado da América do Sul para discutir medidas de combate à corrupção. O presidente Michel Temer, que é alvo de duas denúncias e dois inquéritos criminais, representou o Brasil. Ontem o presidente mandou o seguinte recado para os presentes: "Não se pode tolerar a corrupção. A corrupção destrói tecidos sociais, compromete a gestão pública e privada, tira recursos valiosos da educação, da segurança. O combate à corrupção é imperativo da democracia". Terça-feira passada, Michel Temer deu posse a 11 ministros. Vários deles, cheio de problemas com a Justiça, foram nomeados apenas para se protegerem sob o manto do foro privilegiado. Um deles foi denunciado por corrupção, outro responde a ação por furto de energia, e um terceiro foi condenado por improbidade, e o quarto já foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Para não deixar nenhuma dúvida quanto à cara de pau do nosso presidente, a Justiça aceitou denúncia contra nove acusados de integrar o "Quadrilhão do PMDB", entre muitos amigos do presidente. Por uma questão de diplomacia, a plateia bateu palmas para Temer, mas se fosse por aqui os assistentes com certeza cairiam na gargalhada.
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