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2 de abril de 2018

Julgamento de Lula põe atenções no Supremo

O julgamento do ex-presidente Lula pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 4 e as especulações sobre uma movimentação de ministros da Corte tentando alterar o critério de prisão de condenados depois de sentença decidida em segunda instância estão movimentando magistrados e membros do Ministério Público (MP). Uma absolvição de Lula causaria forte decepção aos eleitores/contribuintes, como já ocorreu com o processo relativo ao foro privilegiado, que se encontra há meses até hoje numa gaveta do gabinete do ministro Dias Tofolli. Lembrando o episódio em que Pôncio Pilatos pergunta ao povo ao quem deveria ser solto, se Barrabás ou Jesus, a multidão optou pelo ladrão. Não é isso que a maioria da população quer que aconteça no STF. Da mesma forma, houve com Cristo dois momentos de traição, um com o apóstolo Pedro negando o Mestre e com Judas Escariotes, que o vendeu por trinta moedas. Pedro se arrependeu quando o galo cantou, e Judas, arrependido, se enforcou depois da morte de Cristo. Será sendo aceito o pedido de habeas corpus de Lula ministros como Dias Tofolli, Gilmar Mendes ou Ricardo Lewandowski serão de imitar um dos dois apóstolos? Como é bastante improvável de isso acontecer, resta-nos gritar e participar, direta ou indiretamente, de todas as manifestações de pressão sobre o Supremo.

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