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22 de abril de 2018

A Lava-Jato tumultua a vida de muitos advogados

Os advogados brasileiros estão tendo muitos problemas com as mudanças das leis que deram origem à Operação Lava-Jato. Eles são obrigados a conviver com delações premiadas, prisões preventivas e condenação em segunda instância. Os criminalistas contratados por clientes envolvidos na Lava-Jato deram início a um movimento na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para conseguir a revogação do critério de prisão após decisão em segunda instância. O advogado Alberto Toron, que defende o senador Aécio Neves (PSDB-MG), declarou que a entidade está acovardada. O presidente da Ordem, Cláudio Lamachia, respondeu de modo bastante incisivo dizendo que a OAB representa cerca de um milhão de profissionais e que a mesma "não se sujeita aos interesses financeiros acima da ética e do respeito à instituição". A pedido do criminalista Guilherme Batochio, filho e sócio do advogado José Roberto Batochio, advogado do ex-presidente Lula, o presidente Lamachia levou o caso ao Conselho Federal da OAB, que, depois de quase sete horas de reunião deu a Lamachia uma vitória pelo placar de 20 votos a 3. Deu ruim para advogados de réus milionários que pagam milhões de reais aos seus defensores.

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